De acordo com pesquisa realizada pela TNS InterScience a pedido da Abrasce (Associação Brasileira de Shopping Centers), 44% dos freqüentadores dos centros de compras pertencem às classes A e B, 28% fazem parte da B e C, 4% da D e apenas 1% da E.

Além disso, 6% são predominantemente da classe A, 14% da B e 4%, predominantemente da classe C. Na Região Nordeste encontra-se o maior percentual de freqüentadores das classes A e B (48%), ao passo que na Sul está o maior número de freqüentadores da classe D (7%).

Mais visitantes no Sudeste

Ainda segundo o levantamento, o fluxo médio de visitantes por mês nos shoppings do Sudeste é de 910 mil pessoas, contra 893 mil do Norte + Centro-Oeste, 859 mil da média nacional, 843 mil do Nordeste e 587 mil do Sul.

Em 2007, o Brasil contava com 367 centros de compras, sendo 9 na Região Norte do País, 51 na Nordeste, 33 na Centro-Oeste, 201 na Sudeste e 73 na Sul. Para este ano, a previsão é de 15 inaugurações, que farão o total subir para 382 shoppings.

De maneira geral, 86% dos shopping centers contam com cinema, 68% possuem jogos eletrônicos, 53% disponibilizam parques internos, 15% têm boliche, 9% contam com teatro, 4% possuem parques externos e 6% não disponibilizam nenhum entretenimento.

Fidelização dos consumidores

Seguindo o modelo dos Estados Unidos, onde o número de shoppings chega a 55 mil, os empresários brasileiros estão buscando o chamado empreendimento de múltiplo uso, que agrega prédios comerciais, shoppings etc., em um único espaço.

Além dos já tradicionais centros de compras em estações de metrô, incluem-se nessa tendência os empreendimentos a céu aberto e os shoppings localizados em edifícios comerciais e/ou centros empresariais.

De acordo com a Abrasce, a intenção é fidelizar os consumidores que passam por estes lugares todos os dias, na entrada e saída do trabalho, hora de almoço etc. e garantir a grande movimentação de pessoas.