TAM: com bons fundamentos e possível reajuste nas tarifas, Citi sugere compra

Depois de ter se encontrado com o presidente de finanças da TAM (TAMM4), Líbano Barroso, e Jorge Helito, do departamento de relações com investidores, a equipe do Citigroup concluiu que, apesar das pressões do preço do petróleo, as ações da empresa ainda apresentam certa atratividade.

A conversa com o dirigente da TAM levou Stephen Trent, analista do banco, a concluir que a administração da companhia está otimista com as projeções, enquanto mantém o foco na redução dos custos através da reestruturação da frota e métodos mais econômicos, do ponto de vista do combustível.

Para reduzir os reflexos da disparada da cotação internacional do petróleo, outra medida potencial apontada pela empresa é o aumento das tarifas. De acordo com Trent, o histórico do mercado de aviação brasileiro mostra que um avanço no preço das passagens não teria impactos significativos na demanda, já que os valores atuais estão muito mais baixos do que os padrões históricos.

Ademais, o analista também destaca a atuação da TAM no mercado internacional. "Apesar das reclamações da indústria sobre vôos de longo curso, a TAM não vê redução nos vôos internacionais", explica, apontando também a atratividade dos acordos comerciais da Air Canadá e da Swiss Air com a brasileira.

Recomendações

Levando em consideração o atual cenário, principalmente as perspectivas de continuidade do movimento de ascensão do petróleo, os analistas do Citi reduziram as estimativas para a TAM, embora tenham mantido o preço-alvo para 12 meses de US$ 40 por ADR (American Depositary Receipt) e a recomendação de compra dos papéis.

Por fim, Stephen Trent ressalta que o lucro da TAM pode rumar para o crescimento na base anual, "ajudado em parte pelo movimento do câmbio", mas essa retomada da expansão pode ser facilmente prejudicada caso haja um novo salto na cotação internacional do barril de petróleo.

Facebook
Twitter
LinkedIn