Novamente, refletindo a demanda decrescente por bens duráveis, devido à alta do petróleo e desaceleração econômica na Europa e nos EUA, a Toyota reduziu sua previsão de vendas para o próximo ano, diminuindo sua meta de crescimento de 5,6% para 2,1% no período.
Diante do cenário pessimista norte-americano, seu principal mercado, a segunda maior automobilística do mundo projeta que serão vendidos 9,7 milhões de veículos no próximo ano ao redor do mundo, queda de 700 mil unidades frente à previsão anterior de 10,4 milhões de automóveis.
Diversificação como resgate
Nesta conjuntura, a Toyota cortou suas estimativas de vendas na América do Norte para 2,7 milhões de unidades, 300 mil veículos abaixo do que o projetado anteriormente. Já na Europa, a automobilística diminuiu a estimativa em 150 mil carros, enquanto que na Ásia – excluindo o Japão – a meta também foi reduzida em 150 mil automóveis.
Em contrapartida, América Latina, África, Oceania e Oriente Médio verão mais veículos fabricados pela companhia nipônica nas ruas em 2009, dado que a Toyota elevou sua projeção de vendas nestas regiões para 1,7 milhão de unidades, frente ao 1,65 milhão previsto na última estimativa.
Por último, buscando uma válvula de escape dos mercados desenvolvidos, a automobilística foca seus maiores esforços na China. Tal dedicação explicita-se pelo otimismo projetado pela companhia, que pretende comercializar um milhão de veículos por ano na próxima década em território chinês.