Trabalhadores da Petrobras ameaçam paralisar produção na Bacia de Campos

O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense ameaça paralisar a produção da Petrobras (PETR3, PETR4) na Bacia de Campos, a principal região produtora do País. A greve pode aumentar o nervosismo nos mercados e impulsionar os preços internacionais do petróleo.

Entre as reivindicações dos trabalhadores está a contagem dos dias em que os trabalhadores deixam as plataformas marítimas como dias de trabalho, em disputa que data cerca de uma década, afirmam líderes sindicais.

Problema global
Caso seja levada a cabo, a greve paralisará os trabalhos na região que produz cerca de 80% do petróleo brasileiro a partir de segunda-feira (14). Desde 2001, a empresa e seus empregados têm resolvido suas disputas sem maiores distúrbios para a produção, conforme ressalta o Financial Times.

A mídia internacional noticia a possível greve com grande preocupação, temendo que a necessidade de importação brasileira aumente as pressões de demanda e impulsione as já elevadas cotações do petróleo.

Custos
Além disso, as publicações ressaltam as pressões sobre as margens que o aumento de custos trabalhistas tem gerado para a estatal brasileira, que deve buscar um novo acordo com os trabalhadores.

Por outro lado, o Ministério Público Federal do Trabalho busca intermediar as negociações, a fim de garantir produção mínima nas plataformas durante a paralisação. Embora saibam que a Petrobras buscará enviar equipes de emergência para os postos, líderes do movimento afirmam que buscarão evitar ao máximo a produção durante o ato.

Facebook
Twitter
LinkedIn