Vendas no comércio caem em fevereiro, após três meses de alta

Após três meses de alta, as vendas no comércio varejista do país caíram 1,5% em fevereiro, em relação a janeiro. A receita também apresentou queda, de 1,4%, na mesma comparação.

Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio divulgada hoje (15) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na avaliação do instituto, o resultado de fevereiro significa uma acomodação das taxas, depois “das significativas expansões em volume de vendas (2,2%) e receita nominal (2,6%) de janeiro”.

Ainda na comparação com janeiro, das 10 atividades pesquisadas, apenas três registraram taxas negativas: tecidos, vestuário e calçados (-4,0%), hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-3,9%); e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (-2,8%).

Com taxas positivas ficaram os itens equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (12,4%), veículos e motos, partes e peças (5,2%); material de construção (3,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (2,7%); combustíveis e lubrificantes (2,0%); móveis e eletrodomésticos (1,8%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (0,4%).

Em relação a fevereiro de 2007, o volume de vendas do comércio varejista nacional seguiu a tendência de crescimento e a taxa ficou em 12,2%. As dez atividades registraram taxas positivas, com destaque para hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (7,2%); móveis e eletrodomésticos (23,3%); e outros artigos de uso pessoal e doméstico (27,5%).

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