O consumidor brasileiro terá duas opções para comprar o iPhone, da Apple. A Vivo, maior empresa de celulares do País, anunciou ontem que a Telefônica, uma de suas controladoras, fechou um acordo para distribuir o aparelho em 15 países, sendo 11 da América Latina, incluindo o Brasil. A concorrente Claro, da mexicana América Móvil, também tem um acordo para vender o iPhone no Brasil, anunciado mês passado.
Deve haver agora uma corrida para ver quem traz o iPhone primeiro. A Vivo prometeu o aparelho “para os próximos meses” e a Claro, para “até o fim do ano”. A Telefônica lançou o iPhone no Reino Unido em dezembro, por meio de sua subsidiária O2, e em março na Irlanda. Segundo a companhia, os usuários do aparelho têm garantido receita média mensal 30% superior aos clientes com outros aparelhos.
Na segunda-feira, Steve Jobs, presidente da Apple, anunciou nos Estados Unidos o lançamento de uma nova versão do iPhone, com conexão mais rápida em tecnologia celular de terceira geração (3G). O aparelho também é mais barato (com metade do preço da versão original) e vem equipado com sistema de localização via satélite (GPS, na sigla em inglês).
Comércio informal
Apesar de ainda não ter distribuição oficial, é fácil comprar um iPhone no Brasil. Na internet, ele tem preços a partir de R$ 1,3 mil. Lojas na Rua Santa Ifigênia, no centro de São Paulo, vendem o aparelho. Também existem empresas especializadas em desbloquear o iPhone importado e que vendem assistência (não oficial) ao usuários brasileiros. A América Móvil, dona da Claro, e a Telefónica, que possui metade da Vivo, brigam pelo domínio do mercado latino-americano de telefonia celular. O grupo mexicano tem 159 milhões de usuários na região, e o espanhol, 102 milhões.