A “missão cumprida” do general Pazuello e o que diria hoje o general Napoleão Bonaparte

 

 

– Missão cumprida!

Foi o que disse o general Eduardo Pazuello, ex-ministro da Saúde, durante CPI da pandemia, ao responder a um senador por que deixou o governo de Jair Bolsonaro.

Ao deixar o campo de batalha, no dia 24 de março de 2021, o general Pazuello perfilou  no chão mais de 300 mil mortos. Não eram seus inimigos, eram seus aliados, brasileiros, que foram derrotados por um vírus. O general foi incapaz de decidir por uma estratégia, ações coordenadas, e evitar tantas baixas ao seu lado. Não apostou no tiro de canhão das vacinas e preferiu contar com os ineficazes torpedos de cloroquina.

Napoleão Bonaparte recebeu o título de general quando tinha apenas 24 anos. Aos 26 anos, foi pela primeira vez para uma frente de batalha e em pouco tempo comandou todo o exército da França. Revolucionário e herói nacional, durante mais de 12 anos comandou a chamada Revolução Francesa que derrubou a monarquia europeia com o lema “Liberté, Egalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade e Fraternidade). Chegou ao posto de Imperador da França. É considerado um dos maiores estrategistas  de todos os tempos no campo de batalha, onde viveu toda a sua vida.

Seus conhecimentos e suas estratégias até hoje são aplicados, não apenas para resolver conflitos, mas também no mundo dos negócios e poderiam ser utilizadas para enfrentar a atual pandemia do coronavírus. O general Pazuello perdeu  a oportunidade de se inspirar nas estratégias do reconhecido e admirado general francês.

Se tivesse a chance de estar sentado ao lado dos senadores na inquisição de Pazuello durante a CPI da pandemia, Napoleão Bonaparte certamente diria a ele uma das suas centenas de frases que são repetidas  sempre:

– Nada é mais difícil e, portanto, tão precioso do que ser capaz de decidir.

O general Eduardo Pazuello, por sua vez,  reconheceria e repetiria  a sua mais célebre frase:

– Simples assim. Um manda e o outro obedece.

Napoleão Bonaparte costumava abrir garrafas de champanhe ou de vinhos para marcar seus feitos em campanhas de guerra.  Abria os gargalos das garrafas com a própria espada e bradava aos seus soldados:

– Missão cumprida!

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