Cooperativa é boa opção para investidores em época de juros altos

O Copom manteve a taxa Selic em 14,25% ao ano. Mesmo assim, a taxa básica de juros do Brasil continua sendo uma das mais altas do mundo. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central tenta domar a inflação que, oficialmente, ultrapassou os 10% em 2015 no Brasil. Tarefa difícil quando já houve aumento de tributos e impostos, neste início de ano, por parte do governo federal e também em 20 estados. Tarifas de transporte público foram reajustadas e o dólar continua subindo. Como defender o patrimônio nesse cenário econômico?

As cooperativas de crédito vem se consolidando como uma boa opção para o pequeno investidor no Brasil. O que já é realidade em países da América do Norte e da Europa. Na Alemanha, por exemplo, mais de 30% da população é correntista de cooperativas de crédito. Essas instituições movimentam quase 20% do volume de recursos do mercado financeiro alemão (fonte: Portal do Cooperativismo Financeiro).

O associado de uma cooperativa financeira pode ter acesso a juros de crédito menores e remuneração maior por títulos emitidos pela instituição em comparação com os bancos comerciais. Ao final de cada ano, se houver sobras de capital no caixa, como a instituição não pode ter lucros, a quantia volta aos cooperados.

Em 2015, o rendimento para quem investiu no Sicoob Cecres, cooperativa de crédito dos empregados e servidores da Sabesp e em empresas de Saneamento Ambiental do Estado São Paulo, foi de 12,44%. Mais do que investimentos como Poupança, Ações Livres e Renda Fixa. Segundo o presidente do Sicoob Cecres, João Carlos Bibbo, “nesse momento, as cooperativas se mostram os melhores investimentos entre aqueles considerados seguros, além de serem justas e protetoras de seus correntistas, afinal o cooperado é dono da instituição e a cooperativa não visa lucros. Visa o bem estar de todos”.

As cooperativas de crédito podem disponibilizar os mesmos serviços oferecidos pelos bancos, entre eles estão: cartão de crédito e débito, previdência privada, seguros e consórcios. As diferenças estão no atendimento ao cooperado e nas facilidades para acesso ao crédito a taxas reduzidas.

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