O mercado de crédito no Brasil movimenta mais de R$ 3 trilhões por ano e é concentrado nos quatro maiores bancos do país. Com a crise gerada pelo coronavírus – que impactou não só as relações sociais e o sistema de saúde como, principalmente, a economia -, o brasileiro passou a recorrer cada vez mais ao empréstimo para pagamento de dívidas. Segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em junho deste ano houve um aumento no percentual de famílias brasileiras endividadas (com dívidas, em atraso ou não) e inadimplentes (com dívidas ou contas em atraso), chegando a 67,1% da população. Enquanto isso, o percentual de inadimplentes atingiu 25,4%, também acima das proporções de maio.
Em meio a este cenário e com o propósito de democratizar soluções financeiras que melhoram a vida das pessoas, os sócios Guilherme Maia e Márcio Nunes resolveram fundar a EmCash, uma fintech que conecta investidores e tomadores de crédito de forma ágil, simples, segura e 100% digital, oferecendo empréstimo com desconto em folha com uma das menores taxas de juros do mercado. Dentro do modelo, os empregadores atuam como intermediadores desse processo. “Somos uma plataforma de peer-to-peer lending, ou seja, pessoas emprestando dinheiro diretamente para outras pessoas. Desta forma, humanizamos o processo de tomada de crédito”, explica Guilherme Maia.
A EmCash funciona como um benefício corporativo para o funcionário, que por sua vez tem acesso a taxas mais atrativas do que as oferecidas pelos bancos. Enquanto a plataforma possui tarifas a partir de 1,69%, no mercado tradicional, por exemplo, o empréstimo pessoal aplica juros superiores a 8% ao mês. “Profissionais endividados têm menor atenção e pior desempenho profissional durante o horário de trabalho. Ao oferecer facilidades no acesso ao empréstimo consignado, a empresa gera maior satisfação para o funcionário, que por sua vez aumenta a produtividade. Com isso, a organização tem uma maior retenção de talentos, diminuindo, assim, a taxa de turnover”, comenta Márcio Nunes.
O aplicativo possibilita, também, que os investidores diversifiquem seus investimentos, já que é possível emprestar para diferentes pessoas, garantindo uma maior pulverização do risco com maior potencial de rentabilidade em relação a outros fundos. “Enquanto o CDB de um banco grande remunera cerca de 95% do CDI e outros bancos de médio porte até 110%, na EmCash esse retorno pode ser superior a 280% do CDI”, explica Maia.
A EmCash ainda acompanha toda a jornada do investimento, desde a validação do risco de crédito do tomador, formalização e assinatura digital dos contratos, liberação do recurso do empréstimo, recebimento do pagamento das parcelas e até efetua a cobrança em caso de inadimplência.
A empresa – constituída sobre a estrutura de Sociedade de Crédito entre Pessoas (SEP) e autorizada pelo Banco Central – nasceu de uma spinoff de uma operação consolidada que possui mais de dez anos de experiência no mercado financeiro. “Estamos trabalhando no projeto há quase dois anos. A EmCash nasceu com um forte DNA de startup de tecnologia associada à nossa larga experiência em gestão financeira corporativa, intermediações de produtos financeiros, análise de risco de crédito e em processos de cobrança de inadimplência”, conta Guilherme Maia.
Muito mais do que uma plataforma onde tomadores de empréstimo encontram investidores, a EmCash é uma carteira digital (e-wallet) com acesso às principais operações do Sistema Financeira Bancário, onde é possível visualizar o extrato completo das operações, realizar transferência entre usuários, pagamento de boletos e contas com código de barras, resgate via TED e DOC, acesso à conta bancária, além de fazer transferências e pagamentos via QR Code.
Sobre a EmCash
Lançada em maio de 2020 pelos sócios Guilherme Maia e Márcio Nunes, a EmCash é uma fintech que conecta investidores e tomadores de crédito de forma ágil, simples, segura e 100% digital, oferecendo empréstimo com desconto em folha com uma das menores taxas de juros do mercado. A plataforma funciona como um benefício corporativo para o colaborador, que por sua vez tem acesso a taxas mais atrativas do que as oferecidas pelos bancos. Enquanto a empresa possui juros a partir de 1,69%, no mercado tradicional, por exemplo, o empréstimo pessoal possui juros superiores a 8% ao mês.
O aplicativo possibilita, também, que os investidores diversifiquem seus investimentos, já que é possível emprestar para diferentes pessoas, garantindo uma maior pulverização do risco com maior potencial de rentabilidade em relação a outros fundos de investimento. A empresa – constituída sobre a estrutura de Sociedade de Crédito entre Pessoas (SEP), recebeu a autorização de funcionamento pelo Banco Central em maio de 2020 – nasceu de uma spinoff de uma operação consolidada que possui mais de dez anos de experiência no mercado financeiro.