Em um bate-papo, o especialista em negócios Diego Arruda explica que não tem muitos segredos mas é preciso ter alguns cuidados
As cibermoedas, conhecidas também como criptomoedas, são dinheiros digitais, ou seja elas não existem fisicamente e só estão presentes no ambiente virtual. Elas também não são emitidas por nenhum governo e atualmente existem mais de oito mil opções diferentes no mercado, que estão competindo entre si para oferecer as melhores funcionalidades e uma tecnologia mais avançada de pagamentos – a mais famosa é o Bitcoin.
Aos poucos, cada país está aderindo às moedas digitais como forma de pagamento, por exemplo o Japão foi um dos primeiros países a aderir o Bitcoin como meio de pagamento. Na Colômbia o mercado é ilegal e aqui no Brasil, as moedas virtuais são vistas como bens de consumo (carro ou casa) e não como moeda, por isso, há cobrança de imposto.
“É um mercado ainda relativamente novo para nós, mas como está atraindo muitos investidores, tem muito espaço para poder crescer e se firmar como forma de pagamento oficial”, assim explica o especialista em negócios Diego Arruda , CEO da Vivacom, que se mostrou confiante acerca desse mercado no futuro.
Entretanto, com base no cenário em que a tecnologia está cada vez mais avançada, num futuro próximo, não será mais necessário a utilização de dinheiro físico para efetuar pagamento. E como parece que esta realidade está próxima de nosso alcance, parece promissor ter algumas moedas digitais na carteira virtual, porém existe um certo receio acerca de golpes no meio digital.
Para tanto, conversamos com o especialista em negócios Diego Arruda para saber se é possível investir com segurança nas criptomoedas. Confira a entrevista abaixo, em que o empresário afirma que é possível, pontua cautelas e aponta três tipos de investimentos
1) Para que servem as moedas?
Diego Arruda: “Trata-se de uma moeda virtual o qual é possível realizar pagamentos instantâneos e transferências de qualquer parte do mundo, sem que haja um intermediário. De uma maneira geral, as três principais funções são servir como meio de troca, reserva de valor (preservação do poder de compra no futuro) e ainda servir como unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela”.
2) Como funciona a cotação das moedas virtuais no mercado financeiro?
Diego Arruda: “Existem muitos altos e baixos e as suas cotações são atualizadas a cada segundo, 24 horas por dia, durante os sete dias da semana”
3) Como investir em cibermoedas?
Diego Arruda: “É possível investir hoje em cibermoedas por meio de corretoras e plataformas de investimento, no qual o investidor vai criar uma carteira virtual. Existem algumas casas no Brasil chamadas de exchanges, que oferecem esse tipo de serviço. Elas funcionam de forma muito semelhante a uma conta de banco, já que também facilita as transações de compra, venda e armazenamento. A partir disso, ele começa adquirir cotas de fundos e realizar negociações”.
4) Quais são as cautelas que o investidor precisa ter ao empreender?
Diego Arruda: “Por ser uma moeda digital os hackers aproveitam para darem seus golpes, então o que aconselho é que o empreendedor analise bem cada situação de negociação fuja das promessas de ganhos fáceis, pois no mercado de renda variável, como também é o das criptomoedas, é impossível prever ou garantir qualquer tipo de rentabilidade em tão pouco tempo. Segundo, reforço a importância de estudar o meio antes de aplicar”.
Sobre Diego Arruda
Diego Arruda é um especialista em ajudar pessoas a empreender e a descobrir oportunidades de negócios. Através de consultorias e treinamentos, ajuda a revelar nichos de mercado para parceiros e clientes.
Com a chegada da pandemia, conseguiu o registro de teste rápido para a Covid-19, o que gerou uma grande colaboração para a sociedade e um forte faturamento indo na contramão da crise.
A meta agora para o próximos anos é continuar empreendendo e expandindo os negócios buscando novas oportunidades.
—