Boletos terão o mesmo fim dos cheques?

O número de cheques compensados no Brasil caiu 85% em relação a 1995, ano de início da série histórica, segundo pesquisa da Fbraban (Federação Brasileira de Bancos) referente ao primeiro trimestre de 2018. A facilidade do talão era um chamariz que abria portas, mas foi caindo em desuso e teve essa dramática redução como consequência da digitalização dos meios de pagamento. Hoje, o cartão de crédito é o meio mais utilizado (70% das compras online) e existem tecnologias ainda mais inovadoras dando os primeiros passos, como o mobile payment, que utiliza QR codes para as transferências. Nesse cenário, o boleto – são 3,6 bilhões emitidos por ano no Brasil – deve seguir o mesmo caminho do cheque?

Para Sidney Zynger, diretor do ERP Bling! (www.bling.com.br), não. Apesar das novas regras para emissão com registro, ele apresenta boas vantagens, não só para o consumidor, como para empresas e instituições, que buscam soluções para minimizar o impacto das mudanças.

“Os boletos oferecem benefícios para o varejo que fazem a diferença, como a possibilidade da venda mesmo quando o cartão de crédito do cliente está no vermelho, rapidez, segurança e, ainda, não exige dados bancários, o que agrada os que têm medo de colocar informações pessoais na internet”, afirma Sidney.

No que diz respeito aos e-commerces, é possível oferecer mais descontos nas vendas e, diferentemente de outros meios, com os boletos recebe-se o valor completo da venda com maior liquidez – o pagamento é contabilizado em apenas dois dias, enquanto no cartão de crédito são 30.

Com um espectro positivo pela frente, o comércio deve buscar meios de driblar o aumento de gastos trazido pela determinação do Banco Central no final de 2017, que prevê o registro de boletos de qualquer valor até setembro. A medida, que vem ocorrendo gradualmente, terá nova redução do valor base para cumprir as exigências em 26 de maio, agora para R$ 400.

“Nosso recurso permite que as empresas economizem dinheiro e tempo, o que, na atual conjuntura, faz muita diferença. Assim, os pequenos empreendedores, como os cerca de 11 milhões de PMEs e 7 milhões de MEIs podem continuar oferecendo a opção do boleto e desfrutando de suas vantagens sem grandes prejuízos ao orçamento”, declara Sidney.

O Bling! uniu-se à empresa de pagamentos Moip para viabilizar uma ferramenta que cobra apenas R$ 2,29 por boleto pago, enquanto algumas operadoras de cartão têm taxas que chegam a 6% por venda. Com poucos cliques é possível utilizar o novo recurso, integrado ao processo de emissão e gestão de notas fiscais oferecido pelo ERP. Criado em 2009, ele oferece ferramentas para as principais funções das PMEs com planos a partir de R$ 25.

Sobre o Bling!
Software de gestão voltado a PMEs. Oferece ferramentas para as principais funções, como controle de finanças, estoque e vendas e emissão de notas fiscais de produtos e serviços e registro de boletos. Além disso, possui recurso de integração com as principais plataformas e marketplaces de e-commerce. O software foi criado em 2009 e recebeu um aporte da Criatec 2 em 2017. www.bling.com.br.

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