Brasil lidera a América Latina nos pedidos de delivery, mostra estudo

transformação digital

Setor de alimentação vive momento de ascensão e fortalecimento

Até bem pouco tempo atrás, pedir delivery de comida no Brasil, era apenas considerado um luxo ou uma comodidade. Mas o que era supérfluo, passou a ser um hábito entre os brasileiros. Impulsionadas pela pandemia, as pessoas viram vantagem na praticidade e economia de tempo e dinheiro. Por esses motivos, fazem com que a demanda por esses serviços siga em crescimento e ganhe cada vez mais adeptos – tanto novos clientes quanto novos restaurantes.

Sem dúvida, o marco mais recente foi o período pandêmico atravessado pelo mundo entre 2020 e 2022, momento em que a necessidade fez com que o segmento sentisse um robusto crescimento, obrigando-o a investir em investimentos em melhorias e inovações.

Essa ascensão dos serviços de delivery no país se sobressai, inclusive, quando comparamos os seus números com os de outros países da América Latina. Dados da Statista, plataforma online alemã especializada em coleta e visualização de dados, 48,77% de todos os pedidos feitos na região são provenientes do Brasil, superando o México (27,07%) e a Argentina (11,85%).

Isso contribui especialmente para que as opções de restaurantes e pratos sejam cada vez mais variadas e direcionadas aos mais diversificados públicos e ocasiões. A visionária holding de franquias capixaba ATW Delivery Brands, por exemplo, foi a precursora no uso do termo “Dark Kitchen” no país e direcionou os seus esforços para a criação de marcas voltadas especialmente sob o modelo de restaurantes digitais – uma das suas 15 marcas é a N1 Chicken, famosa pelo frango frito que acompanha o igualmente famoso “tempero secreto”.

Posicionando-se hoje como a maior dark kitchen do mundo, atende a 300 mil pedidos mensais, distribuídos entre as suas 170 unidades, em 25 estados brasileiros. Além disso, por desenvolver soluções inovadoras no ramo da alimentação, mudando a maneira de como são produzidos e distribuídos os alimentos, é também uma food tech, termo derivado da junção das palavras em inglês para comida e tecnologia.

“O nosso ramo é o das dark kitchens, um modelo de restaurante estruturado apenas com uma cozinha para operar exclusivamente via delivery. A nossa cozinha pode operar com até 15 restaurantes digitais. Portanto, nossos restaurantes não têm um salão equipado com mesas e cadeiras para receber os clientes, com isso o cliente não têm a opção de consumir no local, mas consegue retirar o pedido diretamente no balcão da unidade (takeaway)”, explica Vitor Abreu, CEO da ATW.

“Nosso modelo foi especialmente desenvolvido para otimizar o uso de insumos e equipamentos disponíveis. O franqueado tem mais chances de faturamento, pois terá em uma só cozinha 15 restaurantes nos aplicativos de delivery”, conclui.

Com valores como lucratividade, satisfação e simplicidade, a ATW Delivery Brands acaba de receber um aporte de R$10 milhões da APEX, que utilizará para criar mais duas marcas de alimentação, que seguirão os mesmos padrões do grupo.

Todo esse sucesso reflete na rotina de seus franqueados – que chegam a faturar mais de R$100 mil por mês – e aponta que a tendência não é uma moda passageira, mas que o mercado de delivery de refeições ainda vai continuar impulsionando o setor alimentício no país.

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