PixCard projeta facilitar a concessão de R$ 200 milhões em crédito em 2025

Sem cartão de crédito ou débito, nem mesmo conta bancária, é possível agora ter crédito, fazer pagamentos à vista via Pix e ainda parcelar esses valores junto a um Provedor, através da disruptiva plataforma PixCard

 

Foto: em pé Eduardo Scheer Danilo Cominara. Sentados: Lucas Guimarães e Paulo Guimarães

Agora é possível fazer compras e outros pagamentos à vista com o PixCard e pagar em parcelas, mesmo se o consumidor não tiver o tradicional “cartão de crédito”, famoso por carregar taxas de intermediação das bandeiras e das redes de adquirência. Também não é preciso ter conta bancária em algum banco.

Essa é a proposta de um novo negócio e de inclusão  financeira por trás da Plataforma PixCard, criada por uma startup de Florianópolis-SC que, inclusive, patenteou a solução. A startup projeta que só neste ano de 2025, através das chamadas EPCs (Entidades Provedoras de Crédito) da plataforma, ocorrerá a concessão de cerca de R$ 200 milhões de crédito parcelado através desse inédito conceito de um cartão virtual que paga via Pix.

Na prática, a plataforma PixCard conecta três pontas: entidades provedoras de crédito (EPCs), consumidores e empresas comerciais (beneficiários). O consumidor, usuário da plataforma através do app PixCard (IOS ou Android), é sempre um cliente cadastrado de uma das EPCs participantes.

No ato de uma compra, por exemplo, o app PixCard captura por QRCode (Dinâmico/Estático) ou NFC os dados da transação e o pagamento ao beneficiário é imediato, via Pix, no seu valor integral, sem taxas e prazos (d+1, d+2…) para que o valor caia na conta daquele comerciante. Todavia, para o consumidor, tal valor será pago de forma parcelada à EPC que  concedeu o seu limite de crédito, em condições estabelecidas entre eles (número de parcelas e juros).

“Somos uma plataforma tecnológica (TechFin) facilitadora, que permite às EPCs concederem crédito às suas bases de clientes de uma maneira inovadora, rápida e segura”, descreve Lucas Guimarães, um dos cofundadores da PixCard, juntamente com Paulo Guimarães, Eduardo Scheer e Danilo Cominara.

A startup classifica a sua solução como disruptiva até mesmo no inédito conceito de cartão “free label” que introduziram no mercado. “Não é Private Label, tampouco White Label”, enfatiza Paulo Guimarães. Prossegue: “É um cartão de crédito parcelado que paga via Pix, simples assim”. E, de fato, não possui qualquer bandeira, portanto sem necessidade de rede de adquirência, o que acaba resultando numa menor taxa de juros. Para o  lojista, o PixCard amplia sua rentabilidade e torna-o mais competitivo nos preços ao viabilizar o recebimento instantâneo e integral do valor da venda, sem os indesejáveis custos de intermediação, o oposto do que seria caso o pagamento fosse feito com cartões tradicionais, principalmente se o lojista ainda tivesse que bancar venda parcelada.

A plataforma PixCard nasceu em plena pandemia e levou três anos para consolidar todo o desenvolvimento da solução e sua robustez funcional, incluindo registro de patentes e da marca, bem como MVPs de Prova de Conceito (PoC) e validação operacional.

 

O QUE É UMA EPC

Uma Entidade Provedora de Crédito (EPC) pode ser um banco ou financeira tradicional, uma Fintech, um Correspondente Bancário, um Varejista, enfim, qualquer empresa regulada junto ao BACEN para operar no mercado financeiro brasileiro.
Sendo uma TechFin, empresa de base tecnológica, a PixCard apenas disponibiliza a plataforma e suas ferramentas (apps, dashboards, etc.) para facilitar às EPCs a concessão de crédito parcelado as suas bases de clientes, de forma simplificada, rápida e com mecanismos de mitigação de inadimplência. A PixCard não concede crédito, o que é competência e prerrogativa exclusiva dos provedores (EPCs). A PixCard também não se sobrepõe na marca e na identidade visual da EPC e tampouco interfere em sua base de clientes. Pelo contrário, atua nos bastidores, de forma transparente, sempre colocando o Provedor e seus clientes em destaque.

Um varejista, um shopping, uma indústria ou mesmo um investidor interessado em conceder crédito parcelado podem perfeitamente criar suas próprias EPCs e assim atenderem a regulação do BACEN. Em outras palavras, poderão conceder crédito as suas respectivas clientelas, permitindo desfrutarem da cobertura nacional da plataforma PixCard para realizarem suas transações através do app instalado em seus celulares.
Lucas reforça que o propósito da PixCard é facilitar a concessão de crédito, com o menor custo e risco possíveis. Também quer ampliar a inclusão financeira no país, estendendo o acesso ao ecossistema PixCard para este gigantesco universo de “desbancarizados” que existe no Brasil, por diferentes motivos. “Somos uma plataforma de desintermediação e de democratização para a concessão de crédito e transações de pagamento”, conclui.

Mais informações:

www.pixcard.com.br

https://www.instagram.com/pixcard.oficial/

https://www.linkedin.com/company/pixcard-brasil/

 

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