Com a alta da inadimplência, instituições financeiras precisam de soluções mais sofisticadas para evitar prejuízos
O número de pessoas negativadas no Brasil ainda é grande. Nesse cenário, diante da demanda crescente, instituições financeiras precisam buscar soluções cada vez mais sofisticadas para recuperar e fidelizar seus clientes, especialmente, em um cenário em que é essencial integrar a realidade da pessoa, com a expectativa financeira – aumentando a eficiência da recuperação de crédito.
“Para maximizar as chances de sucesso na jornada de recuperação de um crédito inadimplente, é preciso buscar excelência em pelo menos 3 quesitos: hiperpersonalização, tempestividade e forma de contato. Ou seja, não só entender quem é o cliente e ter uma comunicação personalizada, mas, também, entender em qual momento de vida essa pessoa está. Isso porque, fazer o contato no momento certo, no canal certo, mostrando empatia na comunicação e flexibilidade de negociação, é fundamental para a eficácia da estratégia”, explica Danilo Coelho (foto em destaque), Diretor de Produtos, Dados e Novos Negócios da Quod, datatech que transforma dados em inteligência para a tomada de decisão.
Para ilustrar, uma pesquisa realizada pela IBM mostrou que 78% das instituições financeiras já possuem projetos de inteligência artificial no aceleramento de operações e no relacionamento com clientes. Nesse cenário, o especialista explica que o setor de cobranças não é uma exceção e o investimento indica uma tendência na competição pela principalidade. Com isso, o setor se tornará cada vez mais automatizado, com um uso intensivo de inteligência artificial prevendo uma personalização massiva com base em análises preditivas em que chatbots e assistentes virtuais devem se tornar cada vez mais comuns na interação com clientes, enquanto plataformas de pagamento digital continuarão a evoluir, tornando-se mais seguras e eficientes.
“O futuro da tecnologia no setor de recuperação de crédito será marcado por maior automação e uso intensivo de inteligência artificial. Por isso, as companhias precisarão investir cada vez mais nessa inovação disruptiva, garantindo que elas façam parte das suas operações, justamente, para garantir a qualidade contínua dos serviços oferecidos e manter a competitividade no mercado”, afirma Danilo Coelho.