Mercado online de passagens aéreas cresce 56% em 5 anos

O comportamento dos consumidores no que se refere à busca e aquisição de passagens aéreas está mudando. Esta é a conclusão de uma série de estudos da empresa Statista, uma das líderes mundiais de estatísticas na Internet. Para se ter uma ideia, o mercado passou de uma movimentação de US$ 309 bilhões em 2010 para uma de US$ 483 bilhões em 2015 – 56% de aumento -, e deve chegar a US$ 523 bilhões em 2016 (o que representaria cerca de 70% de crescimento em seis anos).

Um destes estudos, por exemplo, aponta que em 2015 quase 60% dos passageiros norte-americanos adquiriram bilhetes aéreos para voos domésticos e por razões pessoais (não relacionadas a trabalho) nos websites das próprias companhias aéreas, e quase metade deles optaram por Agências de Viagens Online (OTAs, na sigla em inglês) para voos internacionais.

Naquele ano, o mercado de bilhetes aéreos online movimentou US$ 103,5 bilhões no país, metade de todo o mercado de viagens online nacional, que é da ordem de US$ 208 bilhões. Outro número impressiona: 15,6 milhões de pessoas nos Estados Unidos utilizam smartphones para reservas de viagens e isso deve chegar a 49,4 milhões em 2018.

Mais um dado interessante é que em 2016 mais de 11 milhões de pessoas compraram passagens aéreas na Internet no Reino Unido, o que representa 17% da população de 65 milhões. Em 2015, a receita nacional do setor foi da ordem de US$ 22,3 bilhões, perdendo apenas para os Estados Unidos (mencionado no parágrafo anterior) e para a China (US$ 29 bilhões).

Ainda de acordo com a Statista, em 2014 cerca de 28% dos britânicos utilizaram ferramentas de buscas de passagens aéreas, e 26% consultaram comparadores de preços antes de efetivar uma compra.

Outra conclusão espantosa partiu da Travel Technology Association, que representa as Agências de Viagens Online (OTAs). Em um estudo publicado no ano passado, a entidade diz que o ganho para os consumidores se todas as companhias aéreas fornecessem suas tarifas para comparadores seria da ordem de US$ 6,7 bilhões por ano.

Além de fazer uma análise constante de preços, gerando maior economia, empresas como o comparador Voopter tornam-se fundamentais para a decisão e os hábitos dos consumidores ao apontar outros dados que os influenciam, como, por exemplo, o melhor momento de compra.

“”Buscadores de passagens aéreas como o Voopter movimentam consideravelmente o mercado de bilhetes aéreos, tendo em vista que proporcionam ao usuário uma maior facilidade e economia no momento da compra da passagem. E quando o usuário economiza no voo, ele tende a viajar mais.”, afirma Pettersom Paiva, CEO da empresa, cuja audiência em seu site e seu aplicativo cresceu 120% entre julho de 2015 e julho de 2016, assim como as atividades de pesquisa e alertas de preços.

Segundo Paiva, além da antecedência, há outros fatores que ajudam na economia, como evitar voos às segundas e terças-feiras e em horários nobres – como logo cedo ou no final da tarde, quando há muita demanda por viagens corporativas – ou ainda aumentar o número de escalas.

O comparador também indica que as promoções costumam aparecer aos finais de semana, nas segundas quinzenas de cada mês e sobretudo a partir dos aeroportos de São Paulo e do Rio de Janeiro, seguidos pelo de Confins, em Belo Horizonte.

A lógica por trás dos cálculos de preços é desvendada em uma cartilha que foi publicada emhttp://voopter.com.br/ofertas-e-dicas/por-que-os-precos-das-passagens-aereas-variam-tanto. “Funciona como uma espécie de “Bolsa de Valores”. Quanto mais um roteiro é buscado, mais a tarifa pode aumentar”, completa Paiva.

A importância de economizar

A oportunidade de economizar em passagens aéreas, gerada por comparadores como o Voopter, é fundamental para aumentar o consumo, ou seja, para que as pessoas não deixem de viajar. Isso é especialmente significativo para a aviação brasileira, que corresponde a 2,7% do PIB e a 5 milhões de postos de trabalho.

Enquanto a demanda global por viagens aéreas domésticas e internacionais registrou crescimento de 5,9% em julho de 2016, em relação ao mesmo mês do ano passado,de acordo com a Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA, na sigla em inglês), a brasileira sofre retração. Foram 6,8% a menos em julho, na comparação anual, o pior desempenho entre os principais mercados domésticos do mundo.

Aliás, nenhuma região do mundo teve um desempenho tão ruim em 2015 na aviação comercial quanto a América Latina, cujas empresas registraram um prejuízo de US$ 1,5 bilhão, sobretudo em função das crises econômicas no Brasil e na Venezuela. Houve redução de frotas e rotas.

 

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