Na primeira reunião do ano da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, o ministro da Economia Paulo Guedes apontou as micros e pequenas empresas como a “coluna vertebral” da economia e defendeu mais incentivo ao crédito para a manutenção de empregos
Os pequenos negócios são a coluna vertebral da economia”. O comentário foi feito pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, durante a primeira reunião da Frente Parlamentar da Micro e Pequena Empresa, em 2021. O evento, realizado ontem por meio de uma videoconferência, foi coordenado pelo senador Jorginho Melo (PL-SC) e contou com as presenças do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido); do secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa e do presidente do Sebrae, Carlos Melles. Entre parlamentares e presidentes de instituições comprometidas com os micro e pequenos negócios, estiveram presentes mais de 500 pessoas ao evento. O presidente da República demonstrou preocupação com a economia, afirmando que é necessário tomar medidas para a manutenção dos empregos.
O ministro Paulo Guedes defendeu que os micro e pequenos negócios tem um papel fundamental na economia brasileira. “As micro e pequenas empresas geram quase 60% dos empregos, produzem cerca de 28% do PIB e são a coluna vertebral da nossa economia. É por isso que muito dos nossos esforços estão em desenvolver essa camada da sociedade. Leis que incentivam o crédito, como o Pronampe e a da Empresa Simples de Crédito são exemplos disso. As palavras de ordem nesse momento são: vacinação em massa de um lado e manutenção de empregos de outro. Com isso, vamos retomar o crescimento econômico”, afirmou o ministro.
Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o momento é de unir forças e seguir apoiando os microempreendedores brasileiros. “Há um nítido esforço do governo para recuperar a economia durante a pandemia. O auxílio emergencial possibilitou que a máxima do Sebrae “ Compre do pequeno “ fosse colocada em prática. Os micro e pequenos negócios estão sendo valentes nessa crise, iniciativas como o Pronampe foram decisivas. É o momento de dar as mãos, o povo está sofrido. E se o senador Jorginho é o pai do Pronampe, a senadora Kátia (Abreu) é a mãe e o secretário Carlos Da Costa (Sepec) é o mentor”, destacou Melles. “Estamos juntos com o governo e com os empreendedores para ser o Sebrae que o Brasil precisa. Agradeço a participação do presidente Jair Bolsonaro nessa reunião sinalizando seu apoio e preocupação com o empreendedorismo”, concluiu.
Empréstimo para as MPEs
O acesso ao crédito e mais liberdade de atuação para as empresas foram duas prioridades apontadas pelo secretário de Produtividade, Emprego e Competitividade, Carlos Da Costa. “A causa do micro e pequeno negócio une esse país, são pessoas que sonham e trabalham pela liberdade de empreender e crescer no país. Nesse momento, a pandemia voltou a crescer, vamos ter a mesma agilidade para impactar o mínimo nos empregos do país. O Pronampe foi um sucesso, tivemos mais de 500 mil empresas beneficiadas. O combate à crise é focado em dois pilares: crédito e leveza. A micro e pequena precisa ter um caminho facilitado para atuar”, analisou Costa.
As conquistas da Frente Parlamentar foram enumeradas pelo senador Jorginho Melo. “Tivemos muitos avanços, conseguimos sancionar a Empresa Simples de Crédito, já temos mais de 800 pontos de empréstimo de dinheiro, além dos bancos. Queremos baratear, democratizar o crédito para os microempresários. Em dois anos, já foram emprestados pela ESC, R$ 600 milhões. Também tivemos a aprovação do Pronampe como um programa de crédito permanente aos empreendedores. Através dele já emprestamos R$ 37,5 bilhões. Quando o micro e pequeno empresário compra melhor, ele vende melhor. Vamos trabalhar esse ano para emprestar mais”, anunciou o senador.