As vertentes que vão levar negócios criativos e inovadores ao futuro

O professor, escritor e consultor Peter Drucker, considerado o pai da administração moderna, é autor de uma frase sempre atual e ao mesmo tempo futurista :  “a melhor maneira de predizer o futuro é criá-lo”. Mas como predizer, como  fazer o futuro? Quais vertentes, que caminho seguir? Pelo menos no mundo dos negócios, seguramente não existe uma única vertente para alcançar o caminho do futuro.

Para alcançar o futuro com um produto ou serviço é preciso inovar e seguir por pelo menos três vertentes distintas: design, tecnologia e marketing.

Hoje e futuramente o design vai estar cada dia mais presente, desde um singelo vidro de azeite até a carcaça e toda ala de passageiros de um grande avião.  Mas este design terá que ser regido por três Rs.: reduzir, reutilizar e reciclar. O design “ecológico” não será mais moda, mas um diferencial fundamental para a sobrevivência de empresas, produtos e serviços, pois o consumidor estará cada vez mais consciente e comprometido com esta postura.

Também o futuro cada vez mais presente é o da tecnologia, que vai proporcionar a convergência de todas as mídias, de diferentes sistemas,  numa tela única, que pode estar na mesa da cozinha, na geladeira, na televisão da sala, no painel do carro ou no balcão da loja,com conteúdos direcionados , com programação cultural em cartaz ou noticiário geral do dia. A comunicação interface, seja no celular, na tela de televisão ou no computador, cada vez mais vai estar no dia-a-dia.  É a já chamada internet das coisas. Coisas são tudo que está ao nosso redor.

Já o marketing do futuro certamente será um grande desafio.  Hoje cada pessoa pode ter disponível em minutos pelo menos 1  milhão de opiniões diferentes sobre qualquer assunto. Mas ter 1  milhão  de informações sobre um assunto é o mesmo que não ter nenhuma informação. Só o Facebook armazena 10 mil vezes mais a quantidade de imagens do que a biblioteca do Congresso dos Estados Unidos. Como chamar atenção de uma pessoa bombardeada diariamente por centenas, milhares de apelos visuais, sonoros, de textos, de filmes?

Muitas pessoas vivem e trabalham com dezenas, centenas de aplicativos diferentes. Mas isso certamente terá um limite. A internet não pode ser uma espécie de grande magazine, entulhando tudo o que é possível. Fica impossível para quem entra saber o que é bom, o que é ruim, o que levar e o que descartar.

Por isso que já surgem e tendem a crescer o número de empresas, instituições ou profissionais individuais que serão uma espécie de  “curadores” da internet para separar o joio do trigo, o que é bom e o que é ruim.

Nessa avalanche de informações, de novas tecnologias nascendo a cada dia no  mundo digital, certamente ganhará quem souber melhor fazer um marketing  personalizado,  direcionado, para que. o consumidor tenha uma boa experiência ao comprar um produto ou serviço. Compartilhar bens, produtos e serviços também deve ser uma forte tendência no futuro.

Steve Jobs , criador da Aplle e que faleceu em 2010, talvez tenha deixado o maior legado de como será o futuro. Ele aliou, como ninguém até hoje o fez, o design, a tecnologia e o marketing. Produtos criados sob seu comando, entre eles o Macintosh, o IPad, IPhone e o IPad,  foram comprados  por milhares de pessoas não como simples produtos. Essa compra foi, antes de tudo, um desejo inadiável de levar o produto que viu na vitrine ou no filme da TV. Para muita gente, ter um produto desses na mão era e é ainda hoje quase que criar uma extensão do próprio corpo.

Para reforçar a frase inicial de Peter Drucker sobre o futuro nos negócios, nada melhor que uma frase do próprio Steve Jobs:, dita numa de suas descontraídas, mas sempre produtivas reuniões com o pessoal interno. “Vamos  inventar o amanhã em vez de ficar nos preocupando com o que aconteceu ontem”.

Facebook
Twitter
LinkedIn