Em entrevista ao Economia & Negócios, o vice-presidente, Décio Pecin, conta que a abertura de capital também está nos planos, em projeto ainda em fase inicial
Em sua segunda passagem pela rede de escolas de idiomas CNA, o atual vice-presidente da empresa, Décio Pecin, tem um desafio: dobrar o número de unidades, atualmente em 500, nos próximos cinco anos. "Já havia trabalhado no CNA entre 2000 e 2004. O presidente me convidou para voltar para retomar o projeto que começamos lá atrás, de expansão da empresa", diz.
Outro projeto, ainda incipiente, é implantação de um processo de governança corporativa e posterior lançamento de ações. "Provavelmente tentaremos abrir capital em cinco ou seis anos. É um projeto ainda em fase inicial, mas temos esse objetivo", afirma.
O cenário no mercado de idiomas é próspero, segundo Pecin. A ascensão da classe C e a vinda de dois grandes eventos esportivos internacionais para o Brasil (Copa do Mundo e Olimpíadas) fazem crescer a procura por cursos e, consequentemente, empreendedores interessados em abrir franquias.
A maior procura por franquias se dá entre os próprios franqueados. "O que era para ser um investimento para uma segunda renda acaba se tornando a primeira renda e o empresário abre mais uma, duas unidades." Segundo seus cálculos, 65% dos franqueados tem mais de uma escola.