A área de eventos foi uma das primeiras a sofrer com a pandemia do novo coronavírus e é uma das mais impactadas. Por ser especialista em criação de experiências, negociação e produção de eventos senti o baque inicialmente, a partir do cancelamento de eventos já programados. Fiquei preocupado, mas me permiti viver o momento, até para buscar soluções, pensar em novos cursos e em inovações. E esse período inicial foi curto. Em duas semanas, consegui modelar os novos produtos e serviços e recomecei em novas bases.
Desenvolvi o serviço de Renegociação de Eventos para clientes que precisaram adiar ou cancelar um evento, mas que não conseguiram chegar a um acordo sobre os custos com os fornecedores. Nele, o cliente contrata e tem o custo de um evento que precisou ser cancelado estimado em 80 mil reais. Os fornecedores não aceitam devolver o dinheiro e é onde entro, assumindo 100% do risco nas negociações.
Estou produzindo também eventos mantendo as experiências do presencial, em ambiente online. Se o evento presencial inclui, por exemplo, a experiência de um almoço e um brinde no final do dia, para comemorar o sucesso da iniciativa? Eu adapto a ação para o online, por meio de ferramentas e aplicativos, e consigo, a partir de uma logística muito bem planejada, fazer chegar de surpresa à casa de cada um dos participantes, ao mesmo tempo, a refeição na hora do almoço e uma garrafa de espumante gelada ao final. Dessa forma, a experiência é mantida e conseguimos arrancar do cliente um uau.
Além disso, me inspirei na venda de imóveis na planta para criar o Evento Presencial “na Planta”. Nesses casos, o cliente paga um sinal, uma mensalidade e o restante ao final, pouco antes da realização do evento. E criei dois cursos para ensinar como produzir eventos.