Consumidor paga mais caro para construir, indica FGV

Os consumidores das principais capitais brasileiras iniciaram o ano pagando mais caro para construir, segundo a pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre), da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M), que mede as variações de mão de obra, serviços e materiais empregados no setor e é utilizado como um subcomponente do Índice Geral de Preços- Mercado (IGP-M), atingiu 0,67% em janeiro ante 0,35%, em dezembro. Nos últimos 12 meses, a taxa está em 7,90%.

Os materiais, equipamentos e serviços tiveram aumento médio de 0,35% ante 0,23% e a mão de obra 0,98% ante 0,47%. O impacto maior foi provocado por reajustes salariais em Belo Horizonte com taxa média de 8,38%. Das sete capitais onde é feita a medição, apenas duas indicaram altas em índices inferiores aos registrados em dezembro: Brasília onde o INCC-M atingiu 0,01% ante 0,97% e Recife com taxa de 0,31% ante 2,77%.

Nas demais capitais foram registradas as seguintes variações: Salvador 0,32% ante 0,02%; Belo Horizonte com 4,4% ante 0,09%; Rio de Janeiro com 0,29% ante 0,16%; Porto Alegre com 0,17% ante 0,08% e São Paulo com 0,19% ante 0,15%.

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