“Comecei a investir em algo próprio por meu filho Kaio. Íamos toda semana na igreja, e eu não tinha dinheiro para pipoca, por isso levava de casa. Quando ele reclamou que estava fria e pediu para trocar, foi o momento que tive certeza que precisava mudar a história dele. E então decidi fazer dinheiro.
E em todos os meus negócios, desde os biscoitos amanteigados, carrinho de lanches, lanchonete, pizzaria, eu me dividia em produzir os alimentos e cuidar dele, levando para escola, conciliando as brincadeiras e vendas, por exemplo.
Quando fui trabalhar no litoral norte paulista, já tinha também a Renata, e enquanto os dois brincavam na praia, eu fazia massagens. E à noite, meu marido, cuidava deles enquanto eu atendia às clientes em domicílio.
Os filhos são nossa base e nunca podem ser vistos como algo que é necessário se abdicar dos seus sonhos profissionais. No meu caso, foi o gás que eu precisava para mudar de vida.
Hoje, o Kaio com 17 anos, tem interesse e se dedica a conhecer cada setor da empresa e se prepara para assumir os negócios no futuro.
Para conciliar os filhos e o trabalho é necessário que você tenha um propósito e mostrar para os filhos o quanto é respeitável seu negócio, e eles terão o mesmo entusiasmo e até mesmo o reconhecimento do seu papel.
No meu dia a dia, eu sempre arrumo tempo de almoçar ou jantar com eles, saber como estão nos estudos, acompanhar a vida social deles e nunca deixo o trabalho consumir esse tempo precioso com a família. O meu negócio e meus filhos são os maiores prazeres da minha vida”.