Sou mineiro, da cidade de Monte Belo. Comecei a trabalhar aos 7 anos ajudando meu pai na roça. Estudava na parte da manhã e depois ficava até o anoitecer na plantação.Alguns anos depois, mudamos para Limeira, no interior de São Paulo. Precisava trabalhar para ajudar em casa. Consegui um emprego como empacotador de supermercado.
Fiquei pouco tempo, até que comecei a vender doces.
No mesmo ano montei uma empresa com nome do meu pai, que levei até meus 17 anos, quando apareceu um interessado em comprá-la. Com o dinheiro da venda comprei uma rede de açougues que, em 6 meses, quebrou e me trouxe dívidas.
Pelo fato de Limeira ser a capital da semijoia, decidi investir. Conheci um interessado em comprar meus produtos. Com o tempo, o que recebia à vista, passei a ser pago com cheques. Quebrei novamente. Jamais recebi o dinheiro dos cheques.
Ingressei na área de informática. Montei uma empresa e ali vi acontecer minha maior queda.
Como já havia aprendido inglês, abri uma escola em São João da Boa Vista(SP), onde desenvolvi um método e passei a lecionar. Não deu muito certo. Então, decidi viajar o mundo para saber como as pessoas de cada nacionalidade aprendiam inglês.
Em Zurique, na Suíça, uma “senhorinha” romena puxou papo e revelou que aprendeu a falar inglês com uma professora que desenvolveu um método somente para romenos. Percebi que precisava desenvolver um método específico para quem fala português.
Foi então que em 2014, já em Santa Catarina, iniciei o processo de franquia KNN Idiomas, com o método KNN exclusivo para quem fala português.
Hoje possuímos 400 escolas e mais de 100 mil alunos. Em 2019, prevemos faturar mais de 500 milhões de reais e a meta é ser a empresa número 1 do setor no Brasil até 2023.