Dez motivos para se tornar empreendedor

Para o empreendedor nato sempre existirá motivo para iniciar um projeto, pois este perfil tem como atitude central a transformação contínua das pessoas ou das matérias-primas, sempre com foco em demandas estabelecidas ou a se formarem.

Vou relatar 10 motivos para empreender em 2013.

1. Num momento de grandes transformações como a que estamos vivendo, o mercado se torna um terreno fértil, pois as iniciativas se acumulam por toda a parte e, atrás delas, existe uma avalanche de demandas a serem preenchidas.

2. Hoje existe uma série de iniciativas propulsoras do desenvolvimento empreendedor. Uma delas é o Sebrae que vem capacitando e incentivando aspirantes com todo apoio necessário: no passado não havia este suporte.

3. Em função das novas tecnologias, milhares de atividades vêm se aprimorando e com elas nasce a oportunidade de novos desenvolvimentos não só operacionais como educacionais, segmentos de cursos e escolas profissionalizantes.

4. O País vive um momento único nos esportes, Copa das Confederações, Copa do Mundo e Olimpíadas, e as atenções estão latentes para este segmento, proporcionando assim potencialidades de demandas específicas: vale pensar em sua continuidade a longo prazo.

5. A evolução dos estados fora do eixo Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte ampliou muito, abrindo, assim, demandas antes inexistentes, evitando desta maneira uma migração antes obrigatória. Com isso, o consumo básico e as demandas primárias aumentaram suas ofertas no varejo e, consequentemente, no atacado.

6. A estrada pela inovação a cada dia fica mais estreita, sendo assim abre-se um grande mercado para marcas consolidadas expandirem suas atuações em franquias, modelo pré-formatado para empreendedores iniciantes e que não querem correr os riscos da inovação: hoje existem centenas de possibilidades para todos os gostos e bolsos.

7. A formação de fundos de investimentos abriu a possibilidade de empreendedores natos e suas boas ideias encontrarem caminhos para iniciar seus negócios. Existem diversos formatos e grupos de baixo, médio e grande risco – as chamadas start-ups.

8. Projetos de financiamento coletivo (também chamado de crowdfunding: http://synapseshub.com/content/crowdfunding/viabilizacao-de-projetos-de-marketing-atraves-do-crowdfunding) conseguem viabilizar qualquer ideia comercial que realmente seja considerada válida pela população mundial. A rede social Diaspora* e o aplicativo para iPad/iPod Tik Toki são ótimos exemplos de negócios que surgiram com uma forcinha extra de benfeitores anônimos em coletividade.

9. Grandes empresas de tecnologia estão a todo vapor comprando produtos e soluções de pessoas geniais. Se a intenção é levantar grandes somas através de um produto inovador, mas sem preocupações de como sustentá-lo em um longo prazo, uma boa saída é iniciar uma start-up exclusivamente com a solução inovadora e depois vendê-la a uma das empresas interessadas.

10. O consumidor tem voz cada vez mais perceptível através das redes sociais e de sites e fóruns de compartilhamento de opiniões – o campo está muito fértil para coletar dados e saber exatamente do que o consumidor está sentindo falta e oferecer uma solução sob medida e fazer muito sucesso. O banco belga KBC foi revolucionário ao induzir a geração desta demanda através de sua campanha “Gap in the Market” (https://www.youtube.com/watch?v=U76EIiTW_LE) e gerar mais de 1,5 mil novos negócios por todo o país diretamente por causa dessa campanha altruísta.

Motivos sempre existirão para aqueles que têm sede de informações e atitude para transformação. O risco sempre estará presente para as pessoas que têm a convicção e a persistência ao acerto e certamente são resilientes às suas derrotas que as tornam mais preparadas e capazes.

O ano de 2013 é sem dúvida um ano recheado de atrativos, voltado ao empreendedorismo. Sendo assim, arregace as mangas e mãos à obra.

 

 

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