Dia das mães: conheça 9 startups voltadas ao mercado infantil

Produtos, serviços e ferramentas desenvolvidas auxiliam mulheres nos desafios da maternidade

Com a chegada do segundo domingo de maio, o Dia das Mães é uma oportunidade para pensarmos nos desafios e nas belezas da maternidade. Apesar de serem maioria na população, mulheres precisam lidar com menores oportunidades de trabalho, salários inferiores e diversas desvantagens dentro e fora do mercado de trabalho. Para as mães, o cerco é ainda mais fechado. Uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2021 demonstra que apenas 54,6% das mulheres com crianças de até três anos estão empregadas, por exemplo.

Por isso, reunimos nove startups com produtos e serviços voltados ao setor infantil, pensados para mães e crianças:

Re Petit: brechó infantil
O problema que motivou as empreendedoras Daniela Bussab e Marcela Coelho, ambas mães, a fundaram a Re Petit foi o alto custo de peças para crianças. “Itens infantis custam caro, a sua perda gera um acúmulo e desperdício grande dentro de casa e muitas vezes é um investimento sem retorno financeiro. Vimos aí uma oportunidade”, conta Bussab. A preocupação com os impactos sociais e ambientais dos desperdícios também fizeram com que as profissionais fundassem o brechó virtual de peças infantis.

Fofuuu: Ferramenta de acompanhamento fonoaudiológico para crianças
Utilizar jogos e atividades educativas para estimular a fala e o desenvolvimento infantil de maneira lúdica é a base da fundação da Fofuuu. A ferramenta interativa criada em 2015 foi construída para simplificar os processos de fonoaudiologia e neurociência infantil ao longo de todo o ciclo de tratamento. Com atividades que trabalham a percepção do uso da voz, o direcionamento do fluxo de ar, a propriocepção do ar na cavidade oral e demais atividades relacionadas, como uso de fonemas, graves e agudos, a startup possibilita o monitoramento do tratamento a distância pelos fonoaudiólogos.

Imagina KIDS: Plataforma para criação de histórias infantis por crianças
A ImaginaKIDS combina tecnologia e educação em uma plataforma para materializar em livros a criação de histórias infantis por crianças. O aplicativo disponível em versão mobile e Web foi desenvolvido para estimular a criatividade, as habilidades de leitura e escrita das crianças. O projeto acompanha todo o processo de criação do material, desde o auxílio aos professores, à edição e impressão do conteúdo.

Kiddle Pass: Plataforma de assinatura de atividades educacionais ao vivo
Para oferecer uma plataforma de atividades educacionais ao vivo, Mariana Espindola e Fernanda Sotelo desenvolveram o Kiddle Pass. A assinatura funciona como um serviço de streaming. Com uma rede de parceiras, a edtech facilita o acesso às atividades culturais e educacionais para crianças e famílias das classes C e D. “Essa democratização do ensino, além de trazer um grande impacto social, favorece a troca de experiências entre crianças de diferentes culturas e regiões, e ainda proporciona um ambiente mais equilibrado entre vida pessoal e profissional para as mães no dia a dia”, afirma Sotelo. Mensalmente, as crianças têm acesso ilimitado a diversas atividades interativas com um ambiente seguro de acesso à conteúdo.

Petite Box: clube de assinaturas para cuidado de bebês e crianças
A PetiteBox é outro sistema de assinaturas, desta vez, com foco em auxiliar pais e mães no cuidado de bebês e crianças. A cada mês, a PetiteBox trabalha com uma caixa surpresa com produtos de higiene, saúde, sapatos, roupas e brinquedos, entregues no domicílio dos assinantes. Os produtos acompanham a mãe e o bebê desde o período de gestação.

ProBrain: soluções para treinamento auditivo de crianças
Independente da idade, treinar as habilidades auditivas pode ajudar no desenvolvimento cerebral e evitar maiores complicações com o passar dos anos. A ProBrain oferece soluções tecnológicas de estímulo das habilidades auditivas e cognitivas para todas as idades. “Ao trabalharmos esse processamento, podemos fortalecer a camada que reveste os neurônios envolvidos com a audição e suas conexões, tornando essas vias mais rápidas e funcionais”, explica a CEO da ProBrain, Ingrid Gielow.

School Guardian: Sistema de segurança e logística de saída de alunos

Com serviços de segurança e comunicação, o School Guardian é um aplicativo pioneiro utilizado para aumentar a segurança de pais e alunos. Hoje, mais de 400 escolas e 350 mil pessoas em 7 países utilizam a plataforma. No Brasil, atende a 292 escolas de 23 estados. Uma das principais utilidades do aplicativo aqui no país é a função Filho Sem Fila, que notifica às escolas quando os pais vão buscar as crianças. Essa dinâmica garante mais agilidade e segurança tanto para os pais quanto para a criança. “Em 2015, as próprias escolas e pais começaram a enxergar a Filho Sem Fila como uma solução de segurança, pela diminuição de risco tanto da criança sair com uma pessoa não autorizada quanto do pai, que fica menos tempo exposto. Conseguimos reduzir em até 75% o tempo de espera”, afirma Leo Gmeiner, co-fundador da startup.

Scooto: Central de relacionamento remota e flexível

A Scooto oferece suporte de atendimento por voz a clientes de pequenas, médias e grandes empresas. O diferencial da iniciativa é o quadro de funcionários: a maior parte do time é formado por mulheres e 95% delas são mães. Para Marina Vaz, fundadora da Scooto, “não tem necessariamente a ver com uma função, mas com uma chance dentro do mercado de trabalho e colocar dinheiro dentro de casa”, afirma.

Se Candidate. Mulher!: Hrtech para empregabilidade feminina
Ainda sob o mesmo problema, a desigualdade no mercado de trabalho entre homens e mulheres, a Se Candidate. Mulher! foi fundada para capacitar e conectar mulheres e vagas de emprego ou promoção em empresas. A startup fundada em 2020, fez a virada de B2C para B2B no último ano, focando em vender produtos e serviços para as empresas. “Antes de atender as empresas, já olhávamos para as mulheres da base, que é bastante diversa. Cerca de 70% é formada por mulheres negras, 33% são pessoas LGBTQIA+, 30% são mães, 7% são pessoas com deficiência e 5% têm mais de 50 anos”, explica a fundadora e CEO, Jhenyffer Coutinho, que levantou R$1,2 milhão em aporte liderado pela Bossanova Investimentos.

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