Dia do Empreendedorismo Feminino: Conheça 4 mulheres que estão à frente de negócios de impacto

Em um mercado cada vez mais competitivo, empreendedoras combinam estratégia, propósito e sustentabilidade para criar novos modelos de negócio

No Dia do Empreendedorismo Feminino, o protagonismo das mulheres se confirma como uma força estratégica para transformar negócios e sociedade. No Brasil, já são mais de 10,4 milhões de empreendedoras, segundo o Sebrae, muitas delas liderando empresas que combinam rentabilidade, inovação e impacto positivo.

À frente de iniciativas que unem propósito, resultados e visão de futuro, essas líderes mostram na prática o que significa empreender com coragem e responsabilidade. A seguir, conheça 4 empreendedoras que estão redefinindo essa agenda ESG no Brasil e inspirando novos modelos de negócios.

1- Alcione Pereira, fundadora da Connecting Food,  primeira foodtech brasileira especializada em inteligência de redistribuição de alimentos em perfeitas condições de consumo para organizações sociais
“Fundar a Connecting Food foi compreender que empreender também é um ato de responsabilidade. Sempre me incomodou ver alimentos sendo desperdiçados enquanto tantas pessoas passavam fome. A partir dessa inquietação, e com a bagagem técnica que construí ao longo da minha carreira, nasceu a ideia de usar tecnologia e estratégia para conectar o que sobra ao que falta. Mais do que uma empresa, a Connecting Food é um movimento por eficiência, dignidade e respeito ao alimento, porque desperdiçar nunca deve ser uma opção”, explica Alcione Pereira.

2- Juliana Camargo, presidente e fundadora do Instituto Ampara Animal, maior organização de proteção e defesa animal do Brasil
“Fundei o Instituto ao lado de três mulheres incríveis, movidas pelo desejo de promover inovações ao terceiro setor no Brasil. Tivemos que ter coragem para romper padrões e provar que era possível criar um novo modelo de atuação em defesa dos direitos dos animais. Vim de um mundo completamente diferente, trabalhei com moda e comunicação, foi justamente essa bagagem diversa que me deu força para empreender de forma assertiva. Hoje, liderar um dos maiores institutos de proteção animal do país é a prova de que amor e estratégia devem caminhar juntos. O propósito acende a chama, mas é a coragem e a visão empreendedora que a mantém acesa”, comenta a fundadora da Ampara.

3 – Kelly Michel, Fundadora da Potencia Ventures, grupo de investimento voltado para negócios de impacto social
“Meu foco sempre foi impulsionar modelos que atendem pessoas de baixa renda em mercados emergentes. Nessa linha, em 2004, fui cofundadora da aceleradora Artemísia e, em 2009, do fundo Vox Capital. Seguindo com essa estratégia, fundei a Potencia Ventures, grupo de investimentos voltado para negócios de impacto social com foco em educação e empregabilidade, setores essenciais para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e acessível. Nosso objetivo é claro, e alinhado com aquilo que me comprometi há mais de 20 anos: apoiar a construção de uma sociedade menos desigual, combinando estratégia e propósito. Hoje, já contamos com 28 startups no portfólio e investimentos em mais de 50 fundos ao redor do mundo”, reforça a profissional.

4 – Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude, referência no desenvolvimento e na gestão estratégica de programas de saúde mental para empresas
“A criação da Vittude foi motivada por uma combinação de fatores pessoais e estruturais que evidenciaram um problema real: o enorme déficit de acesso à saúde mental no Brasil. Minha própria experiência ao enfrentar um quadro de depressão e as dificuldades para encontrar um bom profissional me fizeram perceber que esse não era um desafio isolado. Vi na tecnologia uma oportunidade de criar soluções escaláveis, que conectassem pessoas a profissionais de saúde mental de forma acessível e eficiente. Hoje, nove anos depois, a Vittude se tornou referência no setor, desenvolvendo estratégias e programas estruturados de saúde mental para grandes empresas. Mas a missão segue a mesma desde o início: tornar a saúde mental acessível, desmistificar o tema e contribuir para a construção de um futuro onde cuidar da mente seja tão natural quanto cuidar do corpo”, compartilha a executiva.

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