Diversidade estética é o foco da Negro Charme

O primeiro desafio foi conciliar a veia artística e criativa com as demandas de gestão do negócio

Criada em 2011, a Negro Charme tem funcionado como um laboratório criativo que alimenta a intersecção entre moda, arte e identidade na cidade de Natal (RN). A empreendedora Stéphanie Moreira é a fundadora e conta que experimentaram possibilidades estéticas afrocentradas na produção de acessórios e vestimentas e construíram discursos visuais para o empoderamento da população negra através especialmente da fotografia, performance e serviços de arte para palco e audiovisual (figurinos e cenografia).

“A ideia do negócio surgiu durante uma viagem que fiz pela América Latina e conheci a técnica do tecido medieval e ao mesmo tempo em que fui impactada pelas diversidades estéticas negras de outros territórios. Fomos nascendo então da experimentação e da criação artística de forma que consolidamos nosso conceito e identidade para somente depois entender o potencial de negócio de nossa atividade”, conta Stéphanie.

Ela afirma que buscou espaços de formação em empreendedorismo priorizando aprendizados sobre a gestão financeira, comunicação e posicionamento bem como o aprimoramento da cadeia produtiva da moda otimizando tempo e recursos a partir do melhor planejamento das coleções.  “A pesquisa sobre novas técnicas e insumos para a produção de jóias bem como sobre direção de arte tem sido companheira perene e fortalecedora nessa caminhada”, diz.

Atualmente a empresa está aprimorando o setor de serviços buscando novas parcerias para criação de arte e figurinos cênicos, artísticos e para audiovisual, além de criar uma equipe formada por mulheres negras e pessoas lgbtqia+ e pretendemos expandir nossa atuação para estados vizinhos.

 

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