É preciso estar um passo à frente nos negócios

CDesign Hotel

CEO do CDesign, no Rio de Janeiro,  Marcelo Lablonski tem larga vivência e experiência na gestão de empresas. Para ele, o posicionamento e a resiliência são parte do caminho para alcançar os melhores resultados 

 

São mais de 30 anos no ramo da hotelaria. Assim, Marcello Lablonski construiu sua trajetória de excelência em gestão. Com toda essa experiência, ele ajuda investidores e empresários a posicionarem seus negócios no mercado, otimizando resultados, econômicos e financeiros, e gerando significativos valores às empresas.

O CDesign Hotel é um de seus desafios mais recentes. O hotel, no Recreio dos Bandeirantes, é quatro estrelas premium de arquitetura única, com sua belíssima fachada de ondas brancas, que, assinada pelos arquitetos Casé Lima e  Gabriel  Castro, ganhou o Prêmio Master Imobiliário 2015. Como um verdadeiro SPA urbano, a unidade tem uma estrutura de 278 apartamentos, rooftop com piscina de borda infinita, sauna, fitness space.

“Além de um produto e uma equipe diferenciada, temos velocidade em decisões, ajustando nossa estratégia sempre que precisamos estar à frente dos movimentos do mercado”, conta.

Como um gestor de sucesso, que reposiciona empresas e apresenta soluções na gestão de negócios, qual o grande desafio de gerir o CDesign?

É preciso formar times diferenciados que comprem a cultura de nosso estilo de gestão. Precisam estar adequados ao nosso propósito, a partir do entendimento do que é a base do comportamento nos mais variados sentidos. Precisam ser resilientes, intensos em seus comprometimentos e acima de tudo ter possibilidade de desenvolvimento intelectual.

Todos precisam estar alinhados com o método de gestão C.R.I.A  (Comportamento, Resiliência, Intensidade e Ativo Intelectual). O grande desafio é manter alinhada a gestão CRIA em diferentes gerações que interagem em culturas de vida diferentes, mas que, na gestão, se torna unificada para superar suas próprias expectativas.

Qual o diferencial do produto CDesign?

Além de um produto e uma equipe diferenciada, temos velocidade em decisões, ajustando nossa estratégia sempre que precisamos estar à frente dos movimentos do mercado. Não seguimos o movimento do mercado, e sim analisamos suas tendências e partimos sempre na frente criando diferenciais que superem as expectativas de nossos hóspedes, colaboradores, parceiros, fornecedores e investidores do negócio. A meta diária é surpreender. Criar experiências é nossa obrigação natural.

Como um empreendimento precisa se posicionar no mercado atual, especialmente após a pandemia?

Precisa deixar o ego de lado, entender de pessoas, desconstruir e reconstruir, saber equilibrar interesses, saber fazer parcerias onde o ELE é o mais importante e aplicar as regras da boa governança corporativa. Precisa ter uma equipe antenada com as mais modernas técnicas de gestão.

O setor de Turismo foi impactado, mas o turismo se fortalece. A retomada pós-pandemia vem com que perfil de negócio e público neste momento?

A concentração do público está concentrada nas gerações X e Y. Mas entre estas duas gerações existe um verdadeiro abismo quanto à forma de gerar vendas e fazer gestão. Enquanto a geração X teve a oportunidade de aprender gradualmente a fazer gestão com um encarreiramento natural e vendas tradicionais, a geração Y simplesmente nasceu com seus dedos na tela, exponenciando vendas na velocidade do crescimento da internet, mas sem tempo de aprender gestão na prática, ficando um abismo entre as duas gerações.

São necessidades e modos diferentes de ver a vida que precisam ser observadas pela gestão para que possamos ter um turismo que não se venda somente para pessoas, mas para o desejo da mente destas pessoas, esquecendo a prática da atribuição por preços e sim por geração de valor, que diga-se de passagem, não tem preço.

 

Nessa era digital, com tantas ‘personas’, o posicionamento de marca e negócio é semelhante a um posicionamento de carreira e pessoal?

Completamente. Entendo que somos o reflexo de nosso próprio plano de negócios, por isso entendemos que para darmos certo é preciso que nossos colaboradores entendam seus propósitos na vida e no nosso negócio, atingindo o seu maior prêmio. A felicidade.

Como funciona este trabalho de reposicionamento? O que é o método CRIA?

O método CRIA valoriza o autoconhecimento em cada um de seus colaboradores na busca de seu próprio crescimento, alinhando propósitos que os façam felizes pessoalmente e profissionalmente em busca dos melhores resultados, que tem como base a FELICIDADE da realização. Comportamento, Resiliência, Intensidade e Ativo intelectual.

São mais de 34 anos de trajetória, como se apaixonou por essa carreira? 

54 anos de vida, dos quais por 20 anos nas rodas de amigos dos Pais Hoteleiros e os demais 34 dentro de hotelaria. Nasci hoteleiro e sigo a paixão. Com orgulho garanto que é o único mercado que conjuga comércio, indústria e serviços, em regime de 24 horas, 365 dias da semana, operando em formatos diferenciados de investimentos em diversas categorias e suscetível às influências do mercado interno e externo. Tem que estar antenado para evitar as sazonalidades e garantir rentabilidade. Este desafio diário é a motivação de uma paixão intensa.

Pode nos contar um case de sucesso ou com alguma particularidade diferente ou curiosa?  Houve algum case em que o desafio era tão grande que chegou a questionar se conseguiria alcançar o objetivo?

O ser humano, ao se deparar com qualquer tipo de desafio, por conforto apresenta de cara uma negativa. Se ele não tiver no sangue a vontade do crescimento, precisará de estímulos que apresentem desafios superáveis ao longo da vida para aumentar a motivação a cada novo desafio e torná-lo cada vez mais forte.  O desafio me motiva. A superação é o prêmio da resiliência. Sou obstinado e minha equipe também. Superamos todos os desafios, até os improváveis. Está dando certo e continuaremos assim. A motivação contagia.

A crise é também uma oportunidade de crescimento?

Certa vez escutei que a crise é o nome que se dá para o momento em que o poder e o dinheiro mudam de mão. A observação é a melhor ferramenta para mudar o nome da crise.

Qual a dica para quem começa a empreender ou já está no mercado competitivo alcançar uma gestão estratégica para obter os melhores resultados?

Entender que seu ativo patrimonial é como um ser humano, um organismo vivo, sujeito às interferências externas (como os cinco sentidos) e internas (como o resultado do pensamento no comportamento), que é preciso manter sua estrutura atraente (como o corpo) e sua saúde financeira (como os órgãos). Entender que o funcionamento é todo conjugado. Se manter antenado para se posicionar sempre entre os melhores players. A observação é um fator crítico ao sucesso.

 

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