Empreendedorismo feminino não é uma conversa só sobre mulheres

Por Tatyane Luncah, CEO da Escola Brasileira de Empreendedorismo Feminino*

Imagine um mundo onde negócios não são apenas sobre lucro, mas também sobre impacto. Onde a competitividade dá lugar à colaboração e onde o crescimento vem da troca genuína entre talentos diversos. Esse mundo já está sendo construído – ele vem por meio de um movimento: a Nova Era da Economia Feminina.

Essa não é uma conversa  sobre mulheres. É sobre um novo modelo de negócios que questiona estruturas ultrapassadas e propõe um caminho mais sustentável e humano.

Mas por que os homens precisam fazer parte desse movimento?

Porque a transformação que defendemos não é um movimento para mulheres isoladamente. É uma mudança no modelo de negócios que envolve todos, independentemente do gênero. A verdadeira transformação da economia não acontece no isolamento – ela ganha força quando homens e mulheres se unem, combinando perspectivas para criar algo maior.

Sabemos que as mulheres empreendem de forma diferente, enfrentam desafios específicos e precisam de suporte direcionado. Mas isso não significa que essa jornada deva ser solitária. Os homens são muito bem-vindos nessa construçãonão como meros espectadores, mas como agentes ativos dessa nova era.

Para que a economia se torne realmente colaborativa e sustentável, homens e mulheres precisam caminhar juntos, cada um contribuindo com suas visões e habilidades para construir algo maior. A colaboração é a chave para o sucesso. Homens e mulheres têm habilidades que se complementam, e a integração dessas habilidades gera um ambiente mais inovador e resiliente.

Mas afinal, o que significa a Nova Era da Economia Feminina? E o que os homens têm a ver com o tema?

Ela vai além da ideia de empreendedorismo. Ela é um movimento de transformação que se baseia em três pilares fundamentais:

1. ColaboraçãoNão se trata de competir, mas de criar juntos. A diversidade de experiências e habilidades é o que fortalece qualquer negócio, e isso  pode ser alcançado quando todos estão dispostos a colaborar.

2. Co-criação: Inovações reais surgem quando compartilhamos ideias e trabalhamos juntos. A co-criação não é apenas sobre unir forças, mas sobre construir algo novo com cada contribuição, seja ela feminina ou masculina.

3. Sustentabilidade: Um modelo de negócios que se preocupa com o futuro. Não é apenas sobre lucro, mas sobre um impacto duradouro na sociedade e no meio ambiente.

Por que os homens devem se envolver?

Porque a transformação da economia depende de todos nós. Os homens não são meros espectadores dessa mudança – eles são aliados indispensáveis para que a Nova Era da Economia Feminina se concretize. A colaboração entre gêneros não é  uma possibilidade, é uma necessidade para o fortalecimento e crescimento de novos modelos de negócios que priorizem o impacto social, a equidade e a inovação.

Vamos criar juntos?

A Nova Era da Economia Feminina não é apenas para as mulheres. É uma economia para todos. Uma economia que cresce quando unimos forças, que prospera quando respeitamos as diferenças e que gera um impacto real e positivo para o futuro. Homens e mulheres têm, sim, muito a aprender uns com os outros – e, juntos, podemos transformar a economia de uma maneira mais justa e sustentável.

 

*Tatyane Luncah é empresária há mais de 23 anos, Fundadora e CEO da EBEM, Escola Brasileira de Empreendedorismo Feminino, um ecossistema que desenvolve negócios através de mentorias, imersões, eventos e formação empresarial.  Engajada com a Nova Era da Economia Feminina, Tatyane é embaixadora de dezenas de grupos femininos, Articulista do Meio & Mensagem, IstoÉ Mulher e Revista Viva Digital.

Suas palestras já impactaram mais de 10 mil mulheres, tanto no Brasil quanto internacionalmente. É coordenadora e coautora das obras: Empreendedoras de Alta Performance (2016); Mulheres do Marketing I (2018); Líderes de Marketing (2019); e Mulheres do Marketing II (2022); que foram premiadas pelo Rank Brasil com o recorde de reunir o maior número de mulheres do marketing e empresárias do País. 

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