Muitas ideias no atendimento às mulheres que resultaram em bons negócios e abertura de uma franquia
Em 2013, a executiva Fúlvia Médici tomou a decisão de abrir o próprio negócio e, em 2020, optou por expandir a Cozumel Estética e Bem Estar pelo sistema de franquias.
Atualmente rede conta com três unidades, oferece mais de 70 opções de tratamentos e tem a perspectiva de expandir os pontos de atendimento principalmente, em São Paulo, além de outros estados como Rio de Janeiro, Goiânia, Curitiba e Salvador.
Hoje, cursa biomedicina para aumentar seu conhecimento na área, apesar de já ser graduada em fonoaudiologia e ter MBA em gestão de marcas e marketing. Fúlvia tem uma larga experiência no mercado de beleza. Técnica em estética, já atuou como professora do curso por quatro anos no Instituto CECA.
Como foi sua trajetória até aqui?
Comecei desde muito jovem na beleza e na estética, mas optei por cursar fonoaudiologia na faculdade. Atuei por cinco anos, mas o amor pela estética falou mais alto e decidi fazer cursos na área e fui convidada para dar aula em um curso técnico de beleza e desde lá venho me dedicando a essa área.
Cheguei a atender como autônoma, até comprar uma franquia da Valmari, o que despertou ainda mais o meu lado empreendedor. Sempre tive o empreendedorismo na veia, mas a partir desse investimento foi crescendo a vontade de criar a minha própria marca, tornar uma franquia e ser franqueadora. O meu maior desafio hoje, é competir com as empresas da área.
Quais os resultados que você se orgulha?
A estética sempre me encantou porque o mais importante para mim não é ver o corpo sarado, tirar a mancha total da pele ou remover a celulite, o que mais me intriga no meio da beleza e estética é o poder de cuidar do outro. Percebo que a maioria das nossas clientes estão muito carentes, ou estão muito estressadas, depressivas, então na clínica é o momento que ela tem para se cuidar e sentir um toque. Estamos sempre enaltecendo o cliente e elogiando, sempre instruo as minhas profissionais para achar algo de diferente nos clientes, assim trabalhamos com a autoestima.
Enfrentou desafios por ser mulher? Quais?
Não enfrentei preconceito e dificuldades por ser mulher, pelo contrário, muita gente sentiu orgulho por uma mulher estar à frente de uma empresa, dando a cara a tapa, hoje as mulheres estão ganhando mais espaço. Mas tive dificuldades sim, mudei de cidades, tive que me adaptar à nova região, aos processos burocráticos de um negócio, sempre fui da parte operacional, fazer essa transição foi bem difícil, fiz vários coachs e li muitos livros para me posicionar como CEO da empresa, mas até hoje me pego fazendo o operacional, porque gosto muito.