A fintech Asaas, de Joinville, foi elencada como uma das 19 empresas deste modelo de negócio para se ficar de olho pela pesquisa Fintech Mining Report, realizada pela plataforma Distrito com a consultoria KPMG. O estudo mostra o cenário atual de fintechs no país, oportunidades e desafios. Além disso, a pesquisa elencou as 17 “superfintechs” brasileiras: empresas que ganham destaque por conta dos seus resultados e crescimento. Entre elas estão as duas brasileiras consideradas Unicórnio — que valem mais de US$ 1 bi —, a Nubank e a Stone.
A Asaas e as outras 18 fintechs que ficaram na categoria “para ficar de olho” foram destacadas por conta do rápido crescimento e crescente relevância dentro do setor em que atuam. Seguindo neste ritmo, as empresas podem se encaixar em um futuro próximo como “superfintechs”.
Piero Contezini, CEO da Asaas, fala que estar no ranking é um reconhecimento. “Trabalhamos bastante a fim de melhorar nossos serviços para os usuários. Estar entre as fintechs que apresentam potencial para figurarem entre as destaques no país é o reconhecimento de que estamos no caminho certo”, conta Piero.
Alternativa aos bancos — As fintechs ganharam espaço no Brasil por serem uma alternativa aos serviços financeiros existentes hoje. No país, as taxas e juros praticados impossibilitam que muitas pessoas usufruam de serviço como empréstimos, seguros ou antecipação de recebíveis. As fintechs vieram para desburocratizar estes processos e facilitar o acesso a eles.
A Asaas, por exemplo, automatiza as cobranças para MEIs e pequenos empresários. Por meio do software é possível fazer cobranças por boleto, cartão de crédito ou débito, transferências e depósitos, além de contratar lembretes de cobrança (via e-mail, SMS e ligações feitas por robô), gerar nota fiscal e antecipar os recebíveis de forma fácil, rápida e mais barata. “O nosso objetivo é facilitar a vida dos pequenos empresários que, muitas vezes, não têm acesso a serviços bancários ou nem mesmo uma conta. Com o Asaas, eles podem fazer toda a transação de pagamentos, sem necessariamente passar por um banco”, explica Piero.
