O bom desempenho da economia brasileira nos últimos anos, aliado à retração nos Estados Unidos e nos países da Europa, tornaram o mercado nacional prioritário para a expansão de franquias internacionais, informam Mariana Sallowicz e Gabriel Baldocchi.
O ritmo anual de ingresso de marcas estrangeiras no segmento de franquias do país mais que dobrou do período de 2000-2007 para o último triênio.
A média passou de cerca de quatro novos grupos por ano para nove, segundo levantamento feito pela Folha com dados da ABF (Associação Brasileira de Franchising). Cada rede costuma abrir ao menos 50 lojas.
Para os especialistas do setor, a expansão deve ganhar mais força. Neste ano, o país recebeu a maior delegação de estrangeiros para a principal feira do setor, a ABF Franchising Expo.
O evento, considerado um dos maiores do mundo, é a principal porta de entrada para os grupos internacionais.
As consultorias também servem como via de acesso. A Global Franchise, por exemplo, diz estar negociando com mais de 20 empresas que planejam trazer unidades ao Brasil. Entre elas, a espanhola Mango, que já possui uma loja própria no Rio e fechou a unidade que possuía em São Paulo. A estratégia da empresa agora é crescer com parceiro local.