*Por Ronaldo Bias Ferreira Jr.
Análise da pesquisa “Diversidade de Gênero e Raça nas Lideranças Organizacionais”, promovida po
Participando do 9º Fórum | Inclusão da Diversidade, promovido pela ABRH-SP e para o qual estamos contribuindo com a formação dos participantes a partir de uma versão pocket do Programa MDI (Mestre Diversidade Inclusiva), tive acesso a uma atual e interessante pesquisa, sobre como anda o interesse e o desenvolvimento do tema nas empresas.
Este é um evento de referência para o mercado, que reforça sua importância colaborando com a
A pesquisa à qual me refiro chama-se “Diversidade de Gênero e Raça nas Lideranças Organizacionais” e foi promovida por ABRH-SP, IBGC e Sistema B. Os resultados apresentados são positivos, animadores, e nos mostram caminhos seguros para participar desta transformadora rede de apoio em prol da Diversidade, da Equidade e da Inclusão no mundo corporativo. Ela revela que 80% das empresas consultadas afirmam ser importante o tema em suas organizações. E, como boa surpresa, mostra que um número ainda maior de empresas
A pesquisa mostra, ainda, que existe uma preocupação grande da liderança das corporações em relação à ausência de equilíbrio, principalmente entre homens/mulheres e brancos/negros nos ambientes corporativos. Porém, apesar da consciência, apenas 21,5% das empresas entrevistadas têm met
Estamos de fato desenvolvendo consciência, principalmente quanto aos temas de gênero e raça, mas, devido à falta de ações afirmativas para mudar esse quadro, o ritmo de transformação continua lento, ou pior: segundo a InfoMoney 2021, a participação das mulheres no mercado de trabalho é a menor em 30 anos. De acordo com uma constatação do UOL Economia, os brancos continuam, em média, recebendo 50% a mais do que os negros no Brasil.
Prova disso é que quando o tema são os indicadores, ou seja, as ações afirmativas que as corporações podem promover par
Outro importante índice que nos ajuda a entender os motivos pelos quais não estamos agindo em sintonia com nossos valores, corrigindo as injustiças perce
Sabemos da importância da participação, do patrocínio e do exemplo da liderança para que as empresas possam se transformar em lugares seguros para a inclusão das diferenças. E, quando falamos dos Conselhos, que deveriam orientar a alta liderança das organizações, a pesquisa mostra que apenas 50,8% dos conselheiros estão atentos ou demandam ações nesse sentido.
Penso que o estudo nos mostra que é chegada a hora de unirmos esforços e aproveitarmos os reconhecidos processos ESG, para que tenhamos pelo menos 100% das lideranças corporativas cientes e preparadas para acelerar o processo de transformação. Porque, conforme nos lembra Susan Wojcicki, Ceo do YouTube: “Raramente as oportunidades são apresentadas a você de uma forma perfeita. As oportunidades boas são confusas e difíceis de reconhecer. São arriscadas e desafiantes”.
Então, como líderes, devemos t
*Ronaldo Bias Ferreira Jr. é sócio-diretor da um.a Diversidade Criativa Formado em Comunicação Social e Marketing, é empresário, empreendedor e fundador do programa de capacitação MDI Mestre Diversidade Inclusiva, em parceria com a Pearson Educacional. É membro permanente do conselho da Ampro – Associação Brasileira de Live Marketing, colunista da Promoview e Portal Eventos e atua ampliando a voz de protagonistas, como um forte aliado da diversidade, equidade e inclusão no mundo corporativo.
Sobre a um.a
Fundada em 1996, a um.a #diversidadecriativa es