As indústrias do Rio de Janeiro registraram saldo positivo na geração de emprego em 2010. Um levantamento com dados do MTE (Ministério do Trabalho e Emprego) divulgado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado de Rio de Janeiro) revela que foram criadas 29 mil vagas.
A indústria de transformação teve o melhor ano da história em oito dos 12 setores analisados. No total, o estado contabilizou 290 mil postos de trabalho. Trata-se do melhor resultado apresentado desde 2002.
Segmentos
Entre os segmentos do setor industrial, a metalurgia foi o que teve o saldo mais expressivo (5.509 vagas), impulsionado pela nova siderúrgica na capital carioca e pela demanda da construção civil e da indústria naval.
Em seguida, aparecem material de transporte (4.963), produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (4.701) e química (3.972), com contratações em diversas atividades, de farmacêutica a refino do petróleo, passando por embalagens plásticas.
Com saldos menos expressivos, estão as indústrias mecânica, de borracha, do material elétrico e comunicação.
Já o segmento de produtos minerais não-metálicos foi outro que registrou recorde, com a criação de 1.647 vagas, puxada pelo fornecimento de cimento, concreto, cerâmica e vidro à construção civil.
A indústria têxtil e do vestuário, embora não tenha registrado melhor resultado dos últimos anos, empregou 2.606 pessoas a mais, mantendo alto nível de contratações desde 2008, principalmente em Nova Friburgo.
Regiões
Por região, o estudo releva que seis das oito localidades pesquisas apresentaram o melhor saldo dos últimos cinco anos. Na capital, a indústria de transformação abriu 13.517 vagas com carteira assinada, com destaque para produtos alimentícios, bebidas e álcool etílico (3.717).
Um recorde importante aconteceu em serviços industriais de utilidade pública: foram 4.579 vagas, das quais 4.462 foram destinadas exclusivamente às atividades de coleta, tratamento e disposição de resíduos não perigosos, como lixo urbano.