Expectativa é aumentar a receita em 500%, chegando aos R$ 69 milhões/ano
Empreender é identificar desafios, buscar soluções para além das expectativas, planejar o percurso e, como consequência, alcançar o êxito. Tudo isso a Boram Eletric Motors parece já dominar sobre duas rodas. A empresa nasceu do sonho dos irmãos Freire em vislumbrar caminhos tecnológicos e sustentáveis para impactar terras brasileiras. Foi, então, que descobriam nas motos elétricas todo o potencial para revolucionar a mobilidade no Brasil.
Prova disso é que, em menos de dois anos de atuação no mercado, a companhia fundada em 2020 por Thiago e Hélio Freire (foto em destaque), consagrada pioneira no ramo na região Norte do país, já anuncia o plano de expansão com a inauguração da fábrica, no mês passado, com investimento inicial de R$ 10,2 milhões.
Além disso, acumula números expressivos na bagagem, ainda mais por ter nascido em meio ao auge da pandemia de covid-19. Conta com oito lojas em operação, cinco modelos de motos elétricas no portfólio, 1,2 mil unidades vendidas, R$ 13 milhões de faturamento em 2022 e projeta aumentar a receita em 500%, em 2023 equivalente a R$ 69 milhões em 2023.
Além de convidar as pessoas a viverem a mobilidade do futuro, totalmente em harmonia com o meio ambiente, a Boram impulsiona a inovação e impacta a forma de ir e vir evidenciando a importância da sustentabilidade. A marca também provoca o movimento para a eletrificação das cidades com energias renováveis.
“Empreender é vender benefícios que agreguem valor e emoção à vida do usuário. Quando o empreendedor se conecta a isso, vai se preocupar com as objeções potenciais do negócio e, mais do que isso, vai se antecipar aos possíveis problemas”, destaca Thiago Freire, sócio-fundador da Boram Eletric Motors.
A empresa ainda foca no atendimento e no pós-venda de excelência, privilegiando a cultura da inovação. Não à toa, integra um espaço de conveniência chamado de o Boram Lounge e a unidade de serviços de pós-venda Boram Service, em todas as lojas Flagship que aborda a exclusividade dos produtos elétricos, chamado de Boram service privilegia o atendimento especializado, além do Boram Service, consolidada a maior oficina de serviços de mobilidade elétrica da região do Amazonas, planejada para um pós-venda ímpar, descentralizado. “O nosso conceito é hiperlocal – uma loja grande, em um setor abrangente, que dá acesso a todas as outras lojas satélites para se abastecerem de partes e peças nessa loja”, informa o irmão, Hélio Freire.
Thiago reúne mais de 17 anos de experiência no comércio exterior, focados no desenvolvimento de produtos sustentáveis na Amazônia e mais cinco anos como engenheiro de produto da multinacional Nokia. Hélio, por sua vez, é bacharel em contabilidade e pós-graduado em gestão tributária. Conta com 19 anos de atuação no mercado de TI onde ocupou o cargo de gestor na área em grandes empresas no polo industrial de Manaus.
A certeza rumo ao sucesso
Voltando de uma viagem internacional com algumas motos elétricas na bagagem, Thiago e o irmão começaram a dar forma ao que é hoje a Boram. Das dez motos iniciais, quatro já eram encomendas. Thiago ainda relembra a história de ir comprar um capacete e voltar sem a sua moto. “Logo quando investimos nas motos, cheguei a uma loja para comprar um capacete, e o proprietário, ao observar o veículo, insistiu para que eu deixasse a moto no local e negociássemos um valor para que tentasse vender. Chegamos a um acordo e, antes de montar a na segunda moto, ele me ligou e disse: ‘Venha buscar seu dinheiro porque a primeira já foi vendida; aproveita e traz outra, já tenho mais uma pessoa interessada’. Nessa mesma semana, vendemos as seis motos restantes. Já estávamos com o feeling de que tínhamos um excelente negócio em mãos e foi aí que nasceu a certeza de tudo”, conta.
Dos R$ 90 mil investidos nas primeiras dez motos elétricas, a empresa viu seu faturamento subir para os R$ 13 milhões em 2022. Assim, foram validando outras modalidades de negócios, como lojas em shoppings, em ruas e parcerias estratégicas.
“Ser pioneiro no Norte, lançando mão de tecnologia nova e fazendo uma transição de indústria não é fácil. O processo aduaneiro, internacional, a importação, nacionalizar o produto e fazer a construção de uma marca são desafios significativos. Mas carregamos tudo isso de forma muito satisfatória e usamos toda a nossa experiência para evitar erros”, ressalta Hélio Freire.
Do Norte para todo o Brasil
O plano de expansão da empresa ainda nasce com o propósito de escalar o negócio para todo o Brasil. Hoje, as lojas da Boram estão espalhadas nos estados do Amazonas, de Rondônia e de Roraima, mas o roadmap em cena visa ao lançamento de mais 25 lojas próprias em cada capital brasileira até 2027. Com isso, as novas unidades serão hubs de sustentação das lojas satélites, abrangendo tanto os estabelecimentos localizados no interior do país quanto em shoppings, além das filiais e do credenciamento de revendas autorizadas/franqueadas.
“O mercado está aberto para a transição da indústria de mobilidade urbana a combustão para a mobilidade elétrica, desde que gestores se comprometam a entregar produtos economicamente acessíveis com qualidade e pós-venda de excelência. Oferecemos exatamente isso e muito mais, tanto que os nossos clientes passam a ser os próprios embaixadores da nossa marca à medida que estreitamos o relacionamento”, conclui Thiago Freire.
Sobre a Boram
Maior empresa de mobilidade elétrica na Região Norte do país, conta com oito lojas operando em três estados, cinco motos elétricas no portfólio, 1,2 mil unidades vendidas, R$ 13 milhões de faturamento em 2022 e projeta aumentar a receita em 500% com a abertura do mercado para outras regiões, o equivalente a R$ 69 milhões em 2023