Dei uma guinada na minha carreira ao criar um brinco para o casamento de uma amiga

Sou Lorena Rabelo, arquiteta, tenho 32 anos e nasci em Belém do Pará. Quando me mudei para São Paulo, aos 22 anos, jamais imaginei que daria uma guinada radical na carreira para me tornar designer de joias. Trabalhei seis anos em uma das maiores incorporadoras e construtoras de imóveis do Brasil e descobri um novo talento ao criar um brinco para o casamento de uma de minhas melhores amigas

Eu havia acabado de sair da antiga empresa que trabalhava e queria montar um negócio próprio com a reserva financeira que havia acumulado ao longo dos anos. Quando minha amiga ficou noiva e me pediu ajuda para pensar nas joias do casamento, vi que poderia empreender fazendo outros tipos de desenho, que não de edifícios e apartamentos. Foi assim que nasceu a Boutique de joias Lure.

No novo negócio, identifiquei um nicho pouco explorado e de alta demanda: o de mulheres executivas, independentes, que escolhem e pagam por suas próprias joias e fazem questão de um atendimento privado e personalizado. Minhas clientes são pessoas que se presenteiam quando conseguem uma promoção, um aumento, começam um novo trabalho ou fecham uma venda importante, por exemplo.

O ticket médio das joias da Boutique Lure é de R$ 5 mil, sendo a peça mais vendida um brinco de esmeraldas de R$ 2,5 mil. A maioria das clientes parcela em 10 vezes no cartão de crédito ou no boleto, o que torna a minha marca ainda mais acessível. Atualmente, a empresa fatura R$ 60 mil por mês – eram R$ 30 mil por mês em 2017 – e todo o crescimento foi orgânico, impulsionado majoritariamente pelo “boca a boca” das clientes. Para 2019, minha expectativa é triplicar o atual montante.

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