Mais 120 produtos terão selo para combater invasão de chines

Inmetro vai entrar na força-tarefa de combate à invasão de produtos importados

Por ordem do governo, o Inmetro vai entrar na força-tarefa de combate à invasão de produtos importados chineses no Brasil. O instituto vai incluir cerca de 120 novos produtos na lista daqueles que têm que levar o selo de qualidade. O objetivo é impedir a importação de itens de má qualidade –em geral identificados como vindos do país asiático.

A primeira lista de novas certificações será para o setor de eletroeletrônicos e outros utensílios elétricos residenciais. Segundo o presidente do Inmetro, João Jornada, 90 produtos desse setor estarão em breve sujeitos à fiscalização de qualidade. As empresas terão seis meses para se adaptar.

Jornada disse que recebeu orientação do Ministério do Desenvolvimento, do qual o Inmetro é subordinado, para aumentar o número de certificações. Com isso, espera que tenha um efeito de ajudar na competitividade da indústria nacional.

"É uma medida de apoio à competitividade para promover a concorrência justa contra o produto que vem [do exterior] maquiado, de qualidade inferior", afirmou Jornada.

Depois dos eletroeletrônicos, serão incluídos na lista de obrigatoriedade do selo de qualidade autopeças, berços e colchões.

As regras de certificação de qualidade são as mesmas para a indústria nacional e para os importados. O presidente do Inmetro disse que, no caso dos importados, a empresa fabricante no exterior tem que fazer o pedido de certificação. O Inmetro aceita selos de qualidade emitidos por entidades reconhecidas pelo instituto no exterior. Jornada não soube informar quantas empresas estrangeiras levam o certificado.

O presidente do Inmetro garantiu que o instituto faz fiscalização em todo o país, e para isso conta com 7.000 funcionários. A fiscalização é feita nas lojas do varejo. Produtos não certificados encontrados à venda são apreendido, e os estabelecimentos comerciais são multados.

 

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