No que o neurobusiness pode melhorar o desempenho de empreendedores

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues

Estuda mostra que o funcionamento do cérebro pode ser potencializado, com bons resultados, no contexto empresarial

 

Os empresários possuem condições de potencializar seus negócios e melhorar ainda mais seus resultados, caso invistam no neurobusiness. É o que defende um estudo elaborado por pesquisadores brasileiros e publicado na edição de junho deste ano da Revista Científica Multidisciplinar Ciencia Latina, conveniada ao Grupo Redilat, uma importante rede de Investigadores Latinoamericanos. Com a publicação do artigo, a equipe espera contribuir com a formulação de novas teorias relacionadas ao funcionamento do cérebro no contexto empresarial.

Intitulado “El neurobusiness y su aplicación como medio para optimizar el negocio” (em português, “O neurobusiness e sua aplicação como meio para otimizar os negócios”), o estudo foi liderado pelo neurocientista e diretor do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, nos Estados Unidos, Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela Rodrigues  (foto em destaque). Além de Abreu, o artigo também é assinado por Eduardo António de Souza Campos e Jennifer Aline Silva de Paula.

Para os autores, o neurobusiness é uma tendência de mercado que pode contribuir para os resultados de diversos empresários ao redor do mundo. Depois de estudar o comportamento do cérebro no contexto empresarial e financeiro, a equipe entendeu que é possível aplicar conceitos da neurociência, já conhecidos por pesquisadores, nos negócios em geral.

Entre as conclusões estão a possibilidade de se otimizar uma campanha de marketing baseada em determinadas características de personalidade mapeadas por meio da neurociência. Assim, ao saberem questões mais específicas sobre os grupos que se quer atingir, como fobias, hábitos, traumas infantis, tendências genéticas, tendencias regionais, as empresas poderão saber o que e como lhes oferecer.

“Sabemos como estimular o cérebro, os neurotransmissores, mas o material humano é uma incógnita e o azar é algo possível. Ainda assim, estaremos mais preparados e prontos para utilizar o cérebro a nosso favor, podendo utilizar o neuromarketing para captar novos clientes e novos leads, utilizar a neurovenda para conseguir negócios, a neurogestão para otimizar processos e reduzir custos, e outros muitos conceitos”, escrevem os autores. “O cérebro é o futuro, a revolução empresarial”, dizem.

Além deste artigo publicado na revista Ciencia Latina, um curso de neurobusiness será lançado por Abreu, na Escola Europeia de Negócios, na Espanha e Bolívia, na versão em espanhol e também na Logos University International, versão inglês e português. “Esse artigo ele é uma introdução, um pequeno resumo do que vai ser o curso que eu vou montar”, completa.

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