As marcas brasileiras de franquias estão expandindo a sua atuação no exterior. Em 2000, apenas 15 operavam lá fora. Já em 2010, são 68.
Os dados fazem parte de um estudo realizado pela ABF (Associação Brasileira de Franchising) em parceria com a ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).
“Esse dado, se comparado com o ano 2000, quando eram 15 marcas de franquias, resulta em um crescimento de mais de 300% em apenas 10 anos aproximadamente”, afirma o diretor-executivo da entidade, Ricardo Camargo.
Entre os motivos que impulsionaram os empresários a iniciar o processo de internacionalização, todos os entrevistados apontam a possibilidade de explorar globalmente seus serviços e produtos.
Em seguida, aparece a chance de atuar em um mercado ainda não atendido, indicada por 90%. Já outros 70% disseram que é o forte conhecimento sobre as peculiaridades do país que desejam atuar (70%), porque já estudaram estrategicamente sua inserção nesses mercados (65%).
Garantia do padrão
O estudo questionou ainda quais eram os entraves da internacionalização das franquias. Dos entrevistados, 65% acreditam que é a dificuldade de garantir que o padrão de negócio seja reaplicado no exterior.
Já 55% citaram que é ter de encontrar e treinar pessoas para trabalhar conforme o modelo de negócio e as exigências diferentes dos consumidores em cada região.
Sobre o estudo
A pesquisa foi realizada com 33% do total de 61 empresas já internacionalizadas, sendo que 64% eram de grande porte (acima de 500 funcionários), 15% de médio porte (entre 50 a 499 empregados) e 21% de pequeno porte (menos do que 50 empregados).
