O behaviorismo, as pandemias, as guerras mundiais e as pedras nas mãos

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A palavra é até estranha. Mas joga luz sob o mundo passado, atual e futuro. Uma teoria da Psicologia é chamada de Behaviorismo. Esse nome tem origem no termo inglês “behavior” que significa comportamento. Assim, por essa teoria, pelo comportamento, pelas ações atuais de pessoas e fatos, é possível prever ou estabelecer um possível futuro.

A primeira guerra mundial terminou com o avanço da pandemia conhecida como Gripe Espanhola que matou mais de 50 milhões de pessoa por todo o mundo.

A segunda guerra mundial terminou com um destruidor surto de piolho e tifo, causado pela falta de higiene nos hospitais e que matou mais soldados do que os feridos em batalhas.

A terceira guerra mundial –  “que já começou” conforme escreveu no livro que acaba de lançar na Itália o Papa Francisco – vai seguir no encorpado caldo mortífero da pandemia do coronavírus que já matou mais de 7 milhões de pessoas pelos diferentes países do mundo.

O behaviorismo constata que de uma guerra mundial para outra, os donos das batalhas sacaram dos cofres públicos mais quantias financeiras para investir em conflitos cada vez mais sangrentos, sem considerar as mortes de inocentes.

O russo Putin reforça cada vez mais as ameaças contra a Ucrânia e países aliados dos Estados Unidos que está pronto para dar um salto no poderio bélico empregado nas duas últimas guerras mundiais e utilizar armas químicas, nucleares.

Fica também registrado pelo behaviorismo que, de uma pandemia para outra ou de uma epidemia para outra, a ciência e os médicos foram confrontados por charlatões arautos de Cloroquinas que queriam obrigar pacientes a engolir um remédio sem nenhuma comprovação de eficácia e também com graves efeitos colaterais.

Já antes da primeira guerra mundial, em 1904, o jovem médico sanitarista e cientista brasileiro Oswaldo Cruz, que combateu com vacinas três epidemias ao mesmo tempo (peste bubônica, febre amarela e varíola), mesmo com poder de polícia, quase foi linchado em praça pública no Rio de Janeiro.

Em momentos como o que vivemos nos dias de hoje, sempre é um alento e uma esperança, mais agora pela passagem da Páscoa, ouvir as palavras do Papa Francisco. No livro que tem o título “Contra a guerra. A coragem de construir a paz”, numa tradução livre, o Papa  incentiva o desarmamento. Ele prega o dialogo como uma arte da política e condena as centenas de bilhões de dólares gastos com armas. “Temos que repudiar a guerra, um lugar de mortes onde pais e mães enterram seus filhos, onde homem matam seus irmãos sem sequer vê-los, onde os poderosos decidem e os pobres morrem”, sentenciou.

Se nessa atual terceira guerra mundial, que está em curso, nas palavras do Papa Francisco,  forem utilizadas armas químicas e nucleares, o behaviorismo já pode prever como será a quarta guerra mundial: com pedras nas mãos.

 

 

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