O ano de 2019 tem se mostrado bastante desafiador para alocação de recursos. Por um lado, o ambiente internacional passa a contribuir menos com o fim de uma década de injeção de liquidez pelos bancos centrais de países desenvolvidos. Já no Brasil, vivemos uma conjuntura favorável após um longo período de recessão. Porém, é extremamente importante aprovarmos com urgência as reformas necessárias para garantir estabilidade fiscal. Apenas assim o país poderá reconquistar a credibilidade e voltar a receber aportes dos investidores estrangeiros, que sacaram mais de R$ 11 bilhões da bolsa brasileira em 2018.
De acordo com levantamento da consultoria global EPFR, estrategistas do mercado estimam uma entrada potencial de R$ 251 bilhões em ações brasileiras se as alocações dos fundos globais e daqueles voltados para mercados emergentes globais voltassem ao patamar de outubro de 2014.
Diante desse cenário o ponto chave para obter bons retornos sem deixar de se proteger dos riscos é a diversificação da carteira. Os fundos multimercados apresentam grande potencial de retorno com certa proteção. Já os fundos imobiliários são opções para capturar a melhora do ambiente interno. Após anos de queda, o mercado de imóveis vem se recuperando e a demanda tende a subir. Investir na bolsa também deve ser considerado com o atual cenário de recuperação econômica e a esperança de reformas.
Há boas oportunidades na bolsa e em alguns setores, principalmente os ligados a crescimento doméstico, pois, as empresas tiveram que reduzir o endividamento e se tornar mais eficientes para passar pelos anos de crise e se favoreceram agora dos juros mais baixos. Por fim, a previdência privada é uma estratégia interessante para o horizonte de longo prazo, principalmente se considerarmos as vantagens fiscais. Aprender a investir é essencial para a tranquilidade financeira.
A Unicred, seguindo os princípios estabelecidos pelo cooperativismo, disponibiliza gratuitamente orientações para toda a sociedade por meio do portal www.suasaudefinanceira.com.br.