Em meio ao turbulento e movimentado mundo dos negócios, existe um tipo de empreendedorismo que se difere e se destaca no ambiente corporativo. E o empreendedorismo social tem como prioridade não a busca incansável por lucros financeiros. O empreendedor social, na verdade, busca valor em projetos focados na melhoria da sociedade como um todo.
Sua função nas empresas e pensar em ações ou conjuntos de ações que tragam benefícios significativos à população carente, negligenciada ou altamente desfavorecida. Atualmente, levando em consideração as mudanças no modo de pensar da sociedade, onde as novas gerações tendem a comprar de marcas que comungam dos mesmos valores, cada vez mais as empresas têm se atentado às questões sociais.
E nesse novo e promissor cenário o empreendedor social tem papel fundamental. Vale lembrar que as ações do empreendedorismo social podem gerar renda e podem ser organizadas com ou sem fins lucrativos.
Pedro Werneck, presidente do Instituto da Criança, é muito mais do que o cabeça de uma instituição que há mais de 20 ajuda ao próximo. Ele é um empreendedor social que consegue gerir uma entidade sem fins lucrativos com mindset de empresário e coração humanitário. É ele quem consegue unir o knowhow de empresário com a delicadeza de quem lida com o terceiro setor. E ter sucesso e, com isso levar o bem a quem precisa.
Atualmente, Pedro estimula o empreendedorismo social nas empresas, além de ajudar na criação de ONGs inovadoras que sejam capazes de ajudar no panorama brasileiro, em geral. “Independente do papel do Estado, a sociedade também tem o seu papel de ajudar ao próximo. É preciso agir”, incentiva Werneck.
O mais novo projeto do Instituto da Criança tem como foco a Responsabilidade Social Corporativa. O presidente do IC observou que há 10 anos atrás as empresas não empenhavam os seus esforços para apoiar causas sociais. Atualmente, a maioria das organizações conta com uma área específica para isso. Assim, o Instituto se posiciona como uma entidade capaz de ajudar e implementar a responsabilidade social nas empresas.
“As empresas ao inserirem a responsabilidade social em sua perspectiva de negócio, através de uma administração de vanguarda e gestão estratégica, geram inclusão. Desta forma, elas fortalecem a imagem institucional, se consolidam como empresas-cidadãs e inspiram outras a adotarem esta concepção”, explica Werneck.