Nunca e cada vez mais crescente os chamados “influenciadores” tiveram tanta importância no mundo dos negócios como nos dias de hoje. Se comprometidos e fiéis aos objetivos de cada empresa e suas marcas, o trabalho desses influenciadores pode ser positivo. No entanto, quem tem que ser o maior influenciador da empresa, das suas marcas, é cada empreendedor que corre o risco, dedica o seu tempo, muitas vezes a vida inteira, para criar um produto ou serviço e beneficiar pessoas, comunidades, o Brasil inteiro e países até, pelo mundo afora.
Por isso, nesse espaço vou me dedicar a falar dos verdadeiros influenciadores, os empreendedores. Sou também um empreendedor e peço permissão falar nesse primeiro post um pouco de mim, em poucas palavras, para me apresentar. Sou jornalista de profissão e trabalho desde os 18 anos. Passei pelas redações da Zero Hora, Diário Catarinense, Revista Veja e fui chefe de reportagem e editor executivo de Economia no jornal O Globo, na sede do Rio de Janeiro, por seis anos. Também fui sócio fundador da primeira vinícola da altitude de Santa Catarina, hoje a nova fronteira dos vinhos de qualidade na América Latina e decisiva para o crescimento do turismo em toda a serra catarinense. Hoje também estou envolvido num projeto empolgante, inovador e disruptivo de vilas inteligentes dentro do triplé tecnologia, meio ambiente e qualidade de vida.
Em 1994, criei e sou diretor geral até hoje da Plataforma Empreendedor ( portal, revista digital e ferramentas de gestão). Quando foi criada a Empreendedor, essa palavra não existia em nenhum dicionário brasileiro e nenhuma universidade brasileira tinha sequer uma disciplina de empreendedorismo. De lá para cá, o Brasil mudou e cresceu muito. E cresceu muito graças aos empreendedores, de todos os portes, em todas regiões brasileiras. Hoje, o país soma mais de 40 milhões de empreendedores.
No próximo post semanal, que será o primeiro que vou me dedicar a um empreendedor influenciador, vou falar de um certo João da Silva que deu certo e influenciou muita gente. De uma modesta casa de madeira onde consertava motor elétrico, Egon João da Silva ergueu a WEG, junto com um mecânico e um eletricista, em Jaraguá do Sul (SC), hoje uma das maiores multinacionais do mundo, com grande influência, além dos motores elétricos, em energia solar e componentes de carros elétricos.