Para se tornar unicórnio, startups devem ter como foco a experiência do usuário

Sobreviver ao primeiro ano de negócio não é fácil, ainda mais em um mercado em constante evolução, como o das Startups. Atualmente são mais de 12 mil espalhadas por todos os estados do Brasil, segundo dados da Abstartups – Associação Brasileira de Startups. E, apesar do cenário promissor, muitas delas serão encerradas. Um estudo divulgado pelo Sebrae, em conjunto com Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, cerca de 30% das startups fecharam só em 2018.

São muitos os motivos pelo qual algumas startups não decolam. Um deles é a estratégia do negócio no que tange ao foco no consumidor, indo na contramão de pesquisas internacionais, como o relatório Customers 2020: A Progress Report, da CXPA – Customer Experience Professionals Association, que  prevê que até 2020, a experiência do consumidor irá se tornar o principal diferencial competitivo do mercado. E é justamente nesta etapa da criação do negócio, quando o produto ou serviço ainda está sendo definido, que muitas startups promissoras não conseguem decolar. “Os empreendedores gastam muito tempo se dedicando ao produto ou serviço, sem ao menos ouvir o feedback dos usuários. Muitos só percebem esta necessidade quando já é tarde”, explica Melina Alves, CEO e fundadora da DUXcoworkers, primeira empresa no país a desenvolve soluções a partir do UX –user experience, em inglês-, focando na inteligência coletiva centrada no usuário.

A executiva comenta que, em muitos casos, a startup concentra todos os esforços na criação de uma interface para o produto, esquecendo que há outras bases de sustentação dessa experiência do usuário, sendo a estética apenas uma delas. “É preciso olhar a experiência do usuário como um todo. Há outros pilares que precisam de atenção como a usabilidade, que garante a eficiência e uso descomplicado da ferramenta; a arquitetura da informação, que dá destaque às informações mais importantes e faz com o serviço ou produto oferecido seja de fácil entendimento; o fluxo na navegação, que nada mais é que os caminhos a serem percorridos pelo usuário dentro da ferramenta; e, não menos importante, o conteúdo precisa ser claro”, diz.

“As startups têm dificuldade em tomar decisões quando o foco é a experiência do usuário. Falta assertividade nos projetos frente aos objetivos de seu criador e os anseios do público a ser atingido. Se os consumidores têm o poder de decisão, é preciso encantá-los, fidelizá-los. E é aí que o design de experiência entra e trilha um caminho para que estas empresas prosperem”, finaliza.

*Melina Alves é CEO e fundadora da DUXcoworkers.

 

SOBRE A DUXCOWORKERS

A DUXcoworkers é a primeira empresa no país e pioneira no mundo a ter o UX e coworking como base da sua cultura de trabalho. Ela desenvolve soluções inovadoras e centradas no usuário a partir da utilização da inteligência coletiva embasada em seus coworkers com diversas especializações e distribuídos em todo o mundo – atualmente são por volta de 120. Desenvolve projetos para uma diversificada carteira de clientes, que vão das grandes marcas às startup e empreendedores, atuando no mercado desde 2010.

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