Persistência premiada

Não foi por acaso que Joel Santos batizou sua empresa de Sai de Baixo. Aguerrido, ele já havia passado por grandes desafios antes de obter sucesso com o atual negócio, uma rede de lojas de confecções presente no Rio de Janeiro, São Paulo e Pernambuco. Filho do meio em uma família de sete filhos, Joel já chegou ao mundo entendendo que as dificuldades fazem parte da vida. Acometido por uma paralisia infantil quando nasceu, enfrentou aos nove anos a morte prematura do pai.

Era preciso ajudar a família e Joel começou a vender sacolé. O negócio deu certo e evoluiu para a venda de picolés nos trens da região. Mas um dia Joel teve toda a mercadoria apreendida por guardas ferroviários. Ele passou então a vender mandioca e linguiça de porta em porta até se estabelecer nas feiras livres da baixada fluminense. Um amigo convidou-o para trabalhar em uma banca e, em seis meses, Joel já era o melhor vendedor.

O bom desempenho o motivou a montar sua própria loja, o Atacado Caxiense. Mas Joel não registrou a marca e logo a perdeu para outros empresários, que levaram também a clientela. O empreendedor não se deu por vencido. Vendeu seu carro, montou outra banca, passou a comprar mercadoria diretamente dos novos donos do Atacado Caxiense. As vendas estouraram e ele recuperou o investimento logo nas primeiras semanas. Assim surgiu a Sai de Baixo International Company. Hoje, a Sai de Baixo é uma empresa familiar, com 18 lojas próprias e está em pleno processo de expansão com a venda de franquias. www.saidebaixo.com.br

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