Este ano de 2015 está começando de maneira semelhante ao livro `Crônica de uma Morte Anunciada` de Gabriel García Márquez. Na cidade onde a história acontece todo mundo sabe que o jovem Santiago Nasar até o final do dia vai morrer. Na verdade, vai ser morto. Quem vai matá-lo vai são os irmãos de Ângela Vicário, os gêmeos Pedro e Pablo. E a trama se desenrola…
Não há necessidade de pesquisar, em sites de buscas, informações de como será a economia de 2015 no Brasil, pois recebemos, diariamente, em nossos e-mails e mensengers, links com matérias apocalípticas de como este ano será péssimo. Parece que está sendo escrito uma crônica coletiva da morte anunciada de milhares de empresas até o final do ano. Quem vai morrer será você, ou melhor, sua empresa. E o que vai matar vai ser a falta de vendas. E pelos artigos escritos não haverá salvação para nenhum dos setores, desde o varejo, serviços, indústria, até o agronegócio. Essa percepção generalizada já está afetando as pessoas, pois é cada vez mais comum, em nosso dia a dia, haver consultas sobre se vale a pena continuar o empreendimento ou se é hora de parar.
A essa consulta cabe uma pergunta de volta: e se você fosse o Presidente de uma grande empresa? Você entraria numa reunião de conselho de administração e diria para os acionistas que eles vão perder todo o dinheiro investido porque as informações indicam que este ano a maré não está para peixe? O que você acha que aconteceria? Claro, você seria demitido no ato.
O que os investidores esperam é que o Presidente, antes de tudo, seja profundamente otimista. E lhe mostrem como vai dirigir a empresa para superar a travessia nesse momento, previsivelmente, difícil. No âmbito da micro e pequena empresa é a mesma coisa. O que muda é a dimensão. Você, como Presidente de sua empresa por conta própria, pode e deve assumir uma postura de líder e partir em busca de soluções. A equação a ser resolvida, conceitualmente, é muito simples: você tem que aumentar a receita e, ao mesmo tempo, reduzir os custos. Nessa caminhada você não está sozinho.
Pode pedir ajuda para seu escritório de contabilidade para fazer um planejamento tributário, dentro da lei, é claro, que lhe traga vantagens e você possa pagar menos impostos. Pode contratar serviços de consultoria para reduzir os custos variáveis. Temos experiência de empresas que vendiam camisetas a quarenta reais com custos de fabricação de vinte. Após uma consultoria tecnológica, as camisetas ganharam qualidade superior, passaram a ser comercializadas a setenta reais e seus custos caíram para doze reais. Detalhe importante: as vendas explodiram.
Como já disse um importante empresário brasileiro, custos é como unha, tem que ser cortado sempre. No âmbito dos custos fixos, as variáveis estão mais sob o controle do empresário. Neste caso deve rever cada item, desde renegociar o aluguel, despesas de energia, luz, internet, telefone, salários e pró-labore.
Não pode deixar de verificar sua formação de preço de venda. Isto é, checar se os seus preços cobrem todos os custos variáveis deixando uma boa margem de contribuição. Não é incomum termos casos de empresas que vendem muito e, quanto mais vendem, menos dinheiro sobra no caixa. Após a consultoria se descobre que o preço de venda praticado era mais baixo que os custos.
Revisto preço e custos é hora do Presidente buscar soluções para aumentar as vendas. Neste caso recomendamos, fazer uso da Internet para ampliar o mercado e abrir novos canais de distribuição e vendas. Uma empresa quer esteja em São Paulo ou em Capivari de Baixo, interior de Santa Catarina, pode vender para o Brasil inteiro e também para o exterior. Isto é bem fácil de falar, mas nem tanto de realizar. Por isso, o Presidente deve buscar consultoria para implementar o marketing digital em sua empresa. Não se trata só de fazer publicações nas redes sociais. Tem que fazer gestão de leads, definir e monitorar métricas, acompanhar campanhas e tráfego, elaborar marketing de conteúdo, logística de entrega, search engine optimization, links patrocinados, landing pages, e-mail marketing e um mundo especializado de funções que fazem as campanhas de marketing pela internet funcionarem.
Se você é do varejo pode contratar o SENAC. Se for da indústria recorra ao SENAI. Se for do agronegócio entre em contado com o SENAR. Se for micro ou pequena empresa o SEBRAE pode ser seu parceiro de negócio. Ou pode contratar boas empresas de consultorias disponíveis no mercado. O importante é partir para a ação, antecipadamente.
Ser o Presidente de uma grande empresa ou o Presidente de uma empresa por conta própria, conceitualmente, é a mesma coisa. Na prática, no entanto, é diferente. Pois, o Presidente da grande empresa encarna somente o papel de Presidente da empresa. O Presidente da pequena, mesmo que não tenha consciência, faz o papel de Presidente da empresa e, ao mesmo tempo, Presidente do conselho de Administração. Na grande empresa o Presidente, por ser estimulado e pressionado pelo conselho de administração, tem que ser forçosamente otimista e, obrigatoriamente apresentar um plano para superar a crise e evitar a morte anunciada. Na pequena empresa, o empresário, como é o dono absoluto da empresa, não precisa fazer nada disso. Por isso, a grande maioria nada faz. Se este é o seu caso nós vamos ajudá-lo a ser profundamente otimista. Faça de conta que você é o Presidente de uma grande empresa e nós vamos simular o seu conselho de administração. Após ler este artigo, elabore um plano de ação para evitar sua morte anunciada e envie para o seu conselho de administração: contato@metododopresidente.com.br
Pense grande. Supere-se em 2015. Agora sua pequena empresa tem um conselho de administração!
PS.: Se você quer saber se o personagem do livro “Crônica da uma morte anunciada” Santiago Nasar morre ao final do dia…leia o livro. Vale a pena!