Oferecer um serviço de atendimento ao cliente eficiente e regionalizado com um custo que não desequilibre o orçamento. O sonho de muitos empresários gerou o nascimento de um novo modelo de franquias: o de atendimento telefônico, o popular "call centre".
Lançado na última edição da feira anual da ABF (Associação Brasileira de Franchising), em maio, o modelo da NetCallCenter busca franqueados em cidades fora do eixo Rio – São Paulo, fomentando economias locais.
"Existem muitas empresas em regiões afastadas num raio de 100 km dos centros urbanos que demandam esse serviço", explica Clarice Kobayashi, vice-presidente de marketing da empresa.
O modelo busca regionalizar o atendimento telefônico e, com isso, criar uma estrutura de atendimento mais próxima do tomador do serviço. "Sem contar que esse é um dos setores que mais gera empregos formais no país", observa Kobayashi.
Para montar um negócio no menor tamanho oferecido, com 50 pontos de atendimento, o interessado precisa ter um espaço mínimo de 180 m² e necessita de um investimento inicial de R$ 300 mil. "Estamos com três interessados que já estudam a aplicação desse modelo em suas regiões", conta a executiva.
A franqueadora oferece suporte de gestão e permite ao franqueado oferecer aos seus futuros clientes serviços como help desk, televendas, cobrança e monitoramento de mídias sociais. Os royalties ficam em 5% ao mês.
Segundo Kobayashi, o retorno do empreendedor acontece de 3 a 4 anos e o faturamento bruto anual pode chegar a R$ 8 milhões.
No Brasil, o segmento de "call centre" apresentou nos últimos dez anos crescimento médio anual de 34%, de acordo com dados da E-Consulting. Em 2010, os serviços de atendimento telefônico movimentaram R$ 10 bilhões.