Revolução no empreendedorismo!

Você que é empreendedor precisa saber de dois fatos que ocorrem com o empreendedorismo brasileiro. De um lado, somos um dos países mais empreendedores do mundo, como mostram as pesquisas GEM (Global Entrepreneurship Monitor).

Sempre estamos no topo do ranking internacional. Somos também a sétima economia mundial quando medida pelo PIB, à frente de muitos países do primeiro mundo. Temos um mercado interno que é fabuloso, desejado pelas grandes corporações internacionais. Temos o Simples Nacional, que é um regime tributário simplificado, diferenciado e que favorece as micro e pequenas empresas, pois, por meio dele, pagam menos impostos.

Somos, supostamente, uma nação empreendedora. De outro lado, somos um dos piores países do mundo em distribuição de riqueza. Ocupamos a posição 101 num ranking de 226 países de distribuição de riqueza.

Agora, o que estes dois fatos relacionados nos revelam? Eles mostram de maneira chocante que há algo de muito errado com o empreendedorismo que temos praticado. Se, somos um dos países mais empreendedores do mundo, e, se, o empreendedorismo é a forma atual de produção de riqueza de um país, como podemos ser um país de baixíssima distribuição de riqueza? Só há uma explicação, e você que é empreendedor sente na pele todos os meses, ano após ano: é que no empreendedorismo brasileiro se trabalha muito e não se vê a cor do dinheiro.

Os números comprovam o que você já sabe. Segundo dados do IBGE, as MPEs representam 20% do PIB brasileiro e ao mesmo tempo são 99% das empresas constituídas do Brasil. Se fizermos as contas, considerando que temos um PIB de 4,4 trilhões de reais e que temos 36 milhões de empreendedores em atividade (Pesquisa GEM 2012), temos uma receita anual de R$ 122.222,22 por empresa com uma receita bruta média de R$ 10.185,18 por mês, o que implica em uma renda pessoal (pró-labore) de R$ 1.018,51 (considerando 10% da receita) que representa 1,5 salário mínimo (R$ 678,00). Isto praticamente equivale ao que ganha um empregado de shopping center (R$ 831,00), sem correr nenhum risco inerente ao empreendedorismo (*).

O Brasil precisa urgente de uma revolução no empreendedorismo. Recomendo nos espelhar no 1% de grandes empresas que produzem 80% do PIB nacional. O que elas têm de singular que as pequenas e médias empresas não têm? Elas têm um Conselho de Administração!

Um Conselho pode corrigir a disfuncionalidade apontada acima. Veja como: em primeiro lugar, o empreendedor entende bem de seu negócio. Em segundo, ele não entende nada, ou quase nada, de gestão empresarial, e a deixa em segundo plano. Em terceiro lugar, ele também não entende nada, ou quase nada, de capital e investimentos, e o deixa em terceiro plano.

No entanto, toda empresa é impactada, justamente, por essas três competências. Um Conselho de Administração vai somar as duas competências que o empreendedor não tem à competência que ele tem. Veja como a adoção de um Conselho pode ser simples e eficaz em seu funcionamento:

Stop Day 10: todo dia 10 de cada mês, o empreendedor reserva uma manhã de seu dia e lança todos os registros de suas operações numa planilha, ou plataforma e, com isso, ele cria um BI (Business Inteligence) sua empresa com indicadores de resultados.

Demo Day 20: todo dia 20 de cada mês, o empreendedor reserva de uma a duas horas, para demonstrar os resultados de sua operação para o Conselho de Administração, que vai analisar os resultados, avaliar, orientar, definir novas metas, estimular para novos desafios que leve ao crescimento continuado de sua empresa com lucro.

O impacto da adoção de um Conselho de Administração no comportamento do empreendedor é absolutamente revolucionário! Você que é empresário da pequena e média empresa também pode montar o seu conselho. Se você tiver dificuldades entre no site www.metododopresidente que podemos ajudá-lo. Pense grande! Adote um Conselho!

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