Criado pelo Sebrae/SC, o projeto Exporta SC está selecionando 50 empresas catarinenses para estabelecer uma sede em Fort Lauderdale (Flórida), nos Estados Unidos. O projeto tem como objetivo ampliar as fronteiras comerciais para micro e pequenas empresas de Santa Catarina. A inscrição termina no dia 29 de agosto.
As empresas selecionadas irão receber todo o suporte do Sebrae/SC, incluindo treinamentos, assistência jurídica, administrativa, fiscal, logística e de marketing, além da análise e adaptação do modelo de negócio para o mercado americano. O projeto Exporta SC também vai oferecer infraestrutura física para as empresas começarem a operar nos Estados Unidos. “O objetivo final é que as empresas catarinenses alcancem a autossuficiência para atuar no mercado internacional”, explica o analista técnico do Sebrae/SC e Gestor do Projeto, Douglas Luiz Três.
O processo seletivo terá como critério a análise e cruzamentos entre demandas do mercado norte-americano e características da empresa candidata, seus produtos e serviços. As empresas interessadas devem fazer a inscrição até o dia 29 de agosto pelo www.exportasc.com.br. O custo do projeto para o empresário é zero.
“Fazer comércio com os Estados Unidos já é um bom negócio para a economia catarinense. Quase 11% do valor total de exportações do estado são direcionados ao país, somando mais de US$ 1 bilhão. Os Estados Unidos são o principal mercado comprador dos produtos de Santa Catarina”, afirma Douglas.
Os custos mais baixos e políticas de fomento implementadas pelo governo americano atraem empresários brasileiros. A economia tem comprovado sua força nos últimos anos e há muito espaço para melhorar ainda mais o fluxo de negócios entre os países. O mercado norte-americano é dinâmico e apresenta muitas oportunidades para produtos e serviços brasileiros.
“Queremos incentivar o empreendedor catarinense a explorar novos mercados. Ao buscar a internacionalização, o empresário também fortalece seu negócio no Brasil e impulsiona a economia de Santa Catarina”, diz.
O perfil e a disposição do empreendedor também são muito importantes para o processo de internacionalização. Segundo Fabrizio Petecof, da Lemon Logistics, empresa brasileira de logística que se internacionalizou e hoje atua em Fort Lauderdale, na Flórida, o empresário tem que ter visão de longo prazo e muita seriedade para atuar nos Estados Unidos. “O mercado americano oferece um aprendizado imenso para o empreendedor brasileiro, que acaba aplicando novos conhecimentos no próprio mercado interno e se diferencia da concorrência. Há muito espaço para novos produtos e serviços. Com o posicionamento certo e disciplina, os resultados são muito gratificantes”, conta Fabrizio.
Informações Agência Sebrae