Muitas pessoas ainda cultivam a ilusão de que apenas quem abriu a própria empresa é um empreendedor. Porém basta um olhar mais apurado para perceber que já não é mais assim. Para ser um bom vendedor, por exemplo, conhecer o produto e ter um bom mailing de contatos já não é mais suficiente.
Quem quer continuar no mercado e estar no topo do ranking de vendas precisa estar atento e em transformação o tempo todo. Ser vendedor é ser também empreendedor. É criar mecanismos diferenciados para vencer a concorrência, fidelizar o cliente e se atualizar constantemente.
A área comercial já não é mais formatada por uma mesa com telefone fixo, um catálogo de produtos e o bloco para se anotar os pedidos. Vai muito além e quem se arrisca a seguir carreira de vendedor precisa saber disso. O social selling, que traz as redes sociais como importantes ferramentas de relacionamento e vendas e os contatos que extrapolam o horário de trabalho serão frequentes.
Ser vendedor é empreender, no sentido mais amplo da palavra: é se dedicar de corpo e alma à quilo que se propõe a fazer. Afinal de contas: você compra alguma coisa quando percebe que o profissional que lhe atende não transmite confiança na apresentação do produto?
Os clientes são cada vez mais exigentes – e os brasileiros, segundo pesquisas – são ainda mais se comparados a consumidores de outros países. Eles querem conhecer a fundo o que irão comprar e o vendedor se torna a porta de entrada das empresas.
Para empreender na área de vendas é preciso estar atento e aproveitar as oportunidades. Não basta força de vontade, mas sim uma série de ações, que vão da preparação e estudo constante ao trabalho duro diário.
Mais do que tirar pedido, um representante comercial é hoje um dos pilares para a boa reputação de um negócio e o relacionamento que ele constrói com seus contatos irá com ele para onde for.
Roberto Vilela é consultor da Mega Empresarial