Sustentabilidade, segurança cibernética, educação e resiliência constituem pilares essenciais que norteiam os investimentos em uma cidade inteligente
De acordo com um relatório da Research and Markets, citado pela Nasdaq, o mercado global de cidades inteligentes têm a expectativa de alcançar US$2,51 trilhões (aproximadamente R$12 milhões) até 2025. O crescimento do setor foi impulsionado por fatores como o aumento dos investimentos em tecnologia para iniciativas de cidades inteligentes, urbanização global e investimentos em infraestrutura.
Um exemplo de organização que tem atuação relacionada à temática das chamadas smart cities é o Instituto I.S, uma organização social civil sem fins lucrativos. Rodrigo França, presidente do Instituto I.S, elenca 4 fatores fundamentais para as cidades caminharem para o futuro:
Sustentabilidade ambiental
O desenvolvimento sustentável é um dos pilares fundamentais para as cidades inteligentes. Iniciativas como energias renováveis, transporte público de baixo impacto ambiental e preservação de áreas verdes são prioridades para uma cidade caminhar rumo ao futuro de uma forma mais sustentável e responsável.
Educação e inovação
O investimento em educação e inovação é essencial para criar uma população mais capacitada e preparada para o mundo digital. Iniciativas como parque tecnológico, programas de formação em tecnologia e espaços de inovação como o Instituto I.S, são essenciais para promover o desenvolvimento dos cidadãos.
Resiliência e adaptação
A resiliência e a adaptabilidade são conceitos fundamentais no contexto das Smart Cities, pois as cidades inteligentes enfrentam uma série de desafios e incertezas no mundo em constante mudança. A resiliência urbana refere-se à capacidade de uma cidade de resistir, se recuperar e se adaptar após passar por adversidades, sejam elas desastres naturais, eventos climáticos extremos, crises econômicas, pandemias ou outros eventos.
Segurança Cibernética
Em um mundo cada vez mais conectado e digitalizado, a segurança cibernética emerge como um pilar fundamental para o desenvolvimento de cidades inteligentes. A integração de tecnologias avançadas, como Internet das Coisas (IoT), sistemas de monitoramento inteligente e infraestrutura de rede interligada, traz consigo um aumento significativo das vulnerabilidades cibernéticas. Para garantir a proteção dos dados sensíveis dos cidadãos e a infraestrutura crucial, as cidades inteligentes devem adotar uma abordagem abrangente de segurança cibernética. Isso inclui a implementação de sistemas robustos de prevenção, detecção e resposta a ataques cibernéticos, a adoção de práticas de criptografia e autenticação fortes, além de promover a conscientização e educação digital entre os cidadãos e funcionários públicos.
De acordo com Giovani Mariotto, CEO do Grupo Energy Telecom, única empresa brasileira de tecnologia com uma cadeira na unidade de Capacitação em Segurança Cibernética, sediada em Lisboa, Portugal, e parceiro estratégico do Instituto I.S, a segurança cibernética bem-sucedida é essencial para as cidades inteligentes. “Pensar nesse tipo de proteção é fundamental para que as smart cities continuem a proporcionar uma experiência tecnologicamente avançada, sustentável e, acima de tudo, segura para seus habitantes, comércio, empresas e infraestruturas básicas”, afirma o executivo, que tem mais de 20 anos de experiência no mercado e é membro do CyberAcademy & Innovation HUB da OTAN.
“À medida que mais cidades em todo o mundo reconhecem a importância de aderir a tecnologia e estratégias inteligentes, esses fatores fundamentais têm se mostrado essenciais para pavimentar o caminho rumo a um futuro mais promissor. O investimento em smart cities é um compromisso com a melhoria da qualidade de vida, o desenvolvimento sustentável e a criação de ambientes urbanos mais eficientes, seguros e humanos”, completa Rodrigo França.